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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Mídias tradicionais perdem campo para as mídias sociais


Publicado originalmente no site Dr. Conteúdo, em 24 de março de 2011. 

Mídias tradicionais perdem campo para as mídias sociais. Veja por quê.

A força e o dinamismo da internet têm levado grandes veículos da mídia tradicional a acabarem com suas operações ou repensar e refazer suas estratégias de manutenção e crescimento.

Por Newton Alexandria (em gerir).

As pessoas estão cada vez mais absorvidas em múltiplas atividades do dia a dia. Os dias e as horas continuam com a mesma duração, mas as ocupações se estenderam. Assim, pessoas que com mais frequência liam jornais e revistas, ouviam rádio e assistiam à TV agora passam a buscar predominantemente a internet para informar-se, entreter-se e tudo mais, de forma objetiva e dinâmica.

Com audiências cada vez menores (aqui e aqui), as mídias tradicionais, especialmente a TV e os jornais, perdem cada vez mais anunciantes, que veem que os retornos sobre investimentos (ROI) em divulgação e propaganda são cada vez menores por esses canais.

A TV tem cada vez maior oferta e concorrência entre as emissoras, que parecem oferecer conteúdos sempre seguindo o mesmo padrão, com segmentação praticamente nula, enquanto a internet é um canal extremamente diversificado e com conteúdos à disposição e à escolha farta por apenas um clique. Sem contar que parte considerável das gerações X, Y e Z já assiste à TV pela própria internet, pelo celular.

Na última década, grandes conglomerados de mídia impressa no mundo inteiro viram a circulação de seus jornais e revistas despencar de forma assustadora. Um número cada vez menor de pessoas lê jornais impressos, hábito predominante nas nascidas entre 1960 e 1980. O que simboliza que as novas gerações – especialmente a Z e a esmagadora maioria da Y – estão cada vez menos interessadas nesse tipo de formato de informação e entretenimento.

O mundo online desbancando as velhas mídias

É nesse novo (?) cenário que as mídias sociais (ou novas mídias) vêm com força total. Aliás, elas são a chave para a comunicação daqui para a frente. Seja em conjunto com as mídias tradicionais ou isoladamente, elas são decisivas para a maior aproximação de consumidores e marcas de todos os segmentos e matizes. As próprias mídias tradicionais já se apoiam nas novas mídias para segurar a audiência.

Mensagens instantâneas, fartura de vídeos, milhões de atualizações em blogs, mobilidade, barateamento da banda larga e facilidade no acesso e compartilhamento dos mais variados aspectos pessoais e profissionais só aumentam a participação na internet e puxam cada vez mais as mídias tradicionais para baixo. E o Brasil está nas primeiras colocações em acesso e consumo na internet. Veja em “Grandes números do Brasil nas mídias sociais – mobile e velho marketing”.

O que assistiremos, no Brasil e em outros mercados emergentes, será a forte migração da publicidade, principalmente da TV, para a internet, com a aplicação muito mais segmentada de públicos e interesses, como já acontece nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Conteúdo é o mantra

Nessa forma de comunicação do presente e do futuro, entra um elemento-chave: o conteúdo. Em palestras, workshops, seminários, fóruns e demais eventos relacionados à comunicação, internet, tecnologia e negócios, todos, em uníssono, abordam a importância do conteúdo para a conquista e fidelização da audiência, da clientela.

Porém, não dá para repetir os velhos hábitos das mídias tradicionais; são necessárias a produção e oferta de conteúdo digital novo, original, específico, de forma que a audiência sinta que o conteúdo foi pensado e produzido com foco nela, que atendam aos interesses dela, que crie aproximação.

Adapte-se ou morra

As mídias tradicionais não morrerão, mas é certo que dividirão entre si a menor fatia do público, enquanto crescerá a escolha pelas mídias sociais atuais e por outras que ainda estão por vir.

A mensagem a deixar é que, num caminho que parece irreversível, as mídias tradicionais a cada dia chamam menos a atenção das pessoas, em detrimento da internet, onde buscam comunicar-se, informar-se, compartilhar, divertir-se, consumir, trocar, dividir, e sua empresa precisa aderir a esse universo, com estratégias bem pensadas e boas práticas.

Você tem duas escolhas: ver a internet como uma grande vilã ou aliar-se a ela.

Agora, um admirável mundo novo surge a cada dia. Esteja atento!

Texto e imagem reproduzidos do site: drconteudo.com.br

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