Diretor de parcerias para a América Latina do Facebook.
Foto: Luis Olivalves. Foto: Flavio Santana/Biofoto/VEJA.com
Publicado originalmente no site da Revista Veja, em 17 jan
2017.
Realidade aumentada é futuro das redes, diz diretor do
Facebook.
Diretor de parcerias para a América Latina do Facebook falou
sobre tendências de consumo nas redes no VEJA EXAME Fórum 2017 - A Revolução do
Novo.
Por Bárbara Ferreira Santos.
Dados do Facebook no Brasil e no mundo apontam que o futuro
do consumo de informação nas redes sociais caminha para o compartilhamento cada
vez maior de vídeos em diversas plataformas e com variedade de conteúdos. É o
que afirmou o diretor de parcerias para a América Latina do Facebook, Luis
Olivalves, nesta terça-feira, 17, durante o evento VEJA EXAME Fórum 2017 – A
Revolução do Novo, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
Segundo Olivalves, o Facebook deixou de ser apenas uma
plataforma social de troca de experiências entre usuários para se tornar
também, não só no Brasil como no mundo todo, uma das principais fontes de
notícias para os usuários, especialmente entre os mais jovens.
Na palestra, ele citou uma pesquisa do Instituto Reuters com
mais de 50 mil leitores em 26 países, que mostrou que 51% usam as redes sociais
semanalmente como fontes de notícias e 12% dizem que as redes são as principais
fontes de informação. No Brasil, os números sobem para 72% e 18%,
respectivamente.
O que o Facebook avalia que o formato que mais atrai os
usuários são os vídeos e as imagens. Só no Facebook, mais de 100 milhões de
horas de vídeo são consumidas por dia. Já no Messenger e no Whatsapp, o forte
são os emojis. No Messenger, por exemplo, são trocadas 2 milhões de mensagens
com emojis por dia no mundo.
De acordo com representante do Facebook, o sistema de
realidade aumentada Oculus já possui 1 milhão de usuários por mês, prova de que
a realidade virtual deve ser uma tendência nas redes sociais nos próximos anos.
“Se eu quero passar um recado (nas redes sociais), nada
melhor do que o vídeo. E, hoje, quando quero passar uma experiência, trazer uma
pessoa para viver algo único, uso a realidade aumentada. Eu controlo a
experiência para o que eu quero ver ou focar, mas estou lá vivendo junto (o que
foi gravado)”, disse Olivalves.
A distribuição das notícias é ainda fragmentada entre as
diversas plataformas sociais e cada um dos serviços tem buscado inovar para
atrair mais usuários. O Facebook, por exemplo, adaptou seu feed de notícias
para transmitir o que é importante para cada usuário. “O consumo está dividido.
O Facebook só é forte porque a pessoa está lá, foi ver a vida dos amigos e
acaba sendo impactada por algumas coisas porque o algoritmo ajudou a
identificar”, afirmou.
Em um cenário em que é difícil separar fontes confiáveis de
informação e conteúdos falsos, a empresa aposta ainda no projeto Facebook
Journalism Project, que prevê a troca de experiências e de treinamentos entre a
plataforma e jornalistas. “A gente tem responsabilidade de que o jornalismo de
qualidade prospere”, disse o executivo.
O projeto, que tem escala mundial, tem como objetivo
construir ferramentas dentro do Facebook que atendam às necessidades dos meios
de comunicação e permitam que a rede social seja um instrumento de monetização
para publishers.
Texto e imagem reproduzidos do site: veja.abril.com.br
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