tag:blogger.com,1999:blog-75115728172482712232024-03-20T02:48:30.698-07:00Laboratório MidiáticoMigração de conteúdos para as novas plataformas de mídia.ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.comBlogger256125tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-68782700694941711842020-06-14T06:58:00.000-07:002020-06-14T06:59:07.775-07:00 Opinião - Por dentro da SWI > Jornalismo que desperta o desejo do leitor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAWWHu7JJFDJNYoCzW9gJahUXtXQfDiJysF2UjkbAAuM7vL2QaCSEPKvVYJxY_3UG0qPY68VMgdif8SnKfMXe0tItaZB5z0MGOQnCB90ZYlt7lUAuYgWWrIJu7IYXZ8XuPqpNiTDwwV5Nm/s1600/op_larissa_bieler.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="240" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAWWHu7JJFDJNYoCzW9gJahUXtXQfDiJysF2UjkbAAuM7vL2QaCSEPKvVYJxY_3UG0qPY68VMgdif8SnKfMXe0tItaZB5z0MGOQnCB90ZYlt7lUAuYgWWrIJu7IYXZ8XuPqpNiTDwwV5Nm/s640/op_larissa_bieler.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b style="text-align: justify;"><i>Publicado originalmente no site [</i></b><a href="https://www.swissinfo.ch/" style="text-align: justify;"><b><i>swissinfo</i></b></a><span style="text-align: justify;">], em </span><b style="text-align: justify;"><i>08 de junho de 2020</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Opinião - Por dentro da SWI > J</i></b><b><i>ornalismo qu</i></b><b><i>e desperta o desejo do leitor</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Larissa M. Bieler<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Nosso novo site marca um começo para a SWI swissinfo.ch, a
unidade internacional da Sociedade Suíça de Radiodifusão e Televisão (SRG SSR),
que trabalha em dez idiomas. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Um novo começo, pois finalmente podemos mostrar a vocês,
caros leitores, que temos trabalhado duro nos bastidores nesses últimos dois
anos, em busca de mais profundidade, posicionamento, sustentabilidade e
curiosidade em relação às questões específicas e temas que movimentam o mundo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>"Vocês podem se alegrar em ter acesso a questões de
profundidade"<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O produto central dessa nova estratégia é o chamado
"foco".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Queremos não apenas informá-los sobre os atuais
acontecimentos na Suíça, mas também sobre cerca de 60 questões centrais da
sociedade, dentre elas terceira idade, educação e saúde.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Se é a primeira vez que você se depara com esses temas, pode
contar com um acesso claro às questões mais desafiadoras. Se você já está
familiarizado com eles, encontrará nas nossas páginas informações e
perspectivas mais aprofundadas de forma rápida e clara.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Os focos não são fluxos automatizados de artigos ou coleções
de temas organizados de forma aleatória. Neles agrupamos respostas,
classificamos aspectos importantes dos temas e os complementamos com o melhor
conteúdo retirado dos nossos arquivos, formados ao longo de quase um século de
existência. Mas através deles também promovemos o debate com vocês e
investigamos juntos os diferentes temas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Unidade visual, diversidade de conteúdos e de linguagem<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Queremos ser reconhecidos internacionalmente como um
coletivo jornalístico de vozes suíças.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Juntos com o designer gráfico Emanuel Tschumi, decidimos por
um redesign do site que não só permitisse um forte valor de reconhecimento das
páginas em dez idiomas, mas também que nos posiciona e reforça nossos valores
mais tangíveis: intemporalidade, qualidade, objetividade e, obviamente, no
centro da reformatação estética, nosso caráter suíço (Swissness).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A fonte tipográfica tem um papel fundamental como elemento
visual. Por isso que ela agora é esteticamente uniforme para todos os 10
idiomas. Uma referência de design é o "Estilo Tipográfico
Internacional", também conhecido como "Swiss Style". Essa fonte
foi inventada nos anos 1920 na Rússia, Holanda e Alemanha, mas desenvolvida na
Suíça a partir dos anos 1950, tendo se popularizado internacionalmente.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A propósito, as páginas "focos" foram visualmente
decoradas por ilustradores suíços de renome. </i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>São, portanto, também uma galeria
da arte suíça de ilustração.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Vozes suíças - como elas de fato são, sem adulterações e
ornamentos - no pulso do mundo<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A Suíça sempre foi um país que assumiu o significativo papel
de exercer os "bons ofícios" ao abrigar organizações internacionais e
servir de palco para discussões internacionais graças à sua diplomacia e
relações econômicas e culturais com países estrangeiros. Embora ambivalente, um
de seus pontos fortes é exatamente o intercâmbio global.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Trabalhamos precisamente nestas questões que atualmente são
prementes para a Suíça no plano global e nos debates internacionais. Elas podem
ser visualizadas diretamente nas nossas páginas de abertura.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Perspectivas e pontos de vista suíços sobre eventos
internacionais podem ser encontrados aqui. Em alguns idiomas também focamos
temas distintos, que são particularmente relevantes para os leitores em seu
contexto idiomático: inglês, francês, italiano, espanhol, alemão, árabe,
chinês, japonês, russo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A independência não é apenas um bordão infundamentado para
nós. Como órgão do sistema público de mídia, também acompanhamos de forma
crítica a política externa e atividades econômicas do país no exterior.
Queremos ser uma prova de que a Suíça é um lugar de liberdade de imprensa e de
opinião, com sua correspondente diversidade. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Uma nova prioridade: os debates<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Um ponto onde ainda damos os primeiros passos é a promoção
de debates. Nós gostaríamos de conduzi-los de uma forma mais orientada e, para
isso, queremos aproveitar a nossa rede mundial de parceiros e usuários. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O novo design nos permite ter discussões mais diretas com
vocês, os leitores, sobre temas relevantes para a Suíça e o mundo. A quantidade
de cliques gerados pela leitura dos artigos não é o mais importante, mas sim a
qualidade do debate e do intercâmbio internacional que gostaríamos de
possibilitar. Isso requer coragem e compromisso, mesmo para um órgão do serviço
público de mídia.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Em uma era de polarização global, nossa profissão tem de ir
muito mais longe do que há alguns anos, especialmente na promoção do diálogo.
Hoje devemos - e queremos - fazer um jornalismo moderno, exigente, denso e,
acima de tudo, independente.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Para nós, diálogo não significa colecionar
"likes", como fazem muitos meios de comunicação em plataformas de
terceiros. Pois assim, infelizmente, apenas se promove a polarização. Nosso objetivo,
como órgão do serviço público de mídia, é explorar e discutir temas junto com
vocês, em toda a sua diversidade, e de igual para igual.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Ao nos basearmos na estratégia dos focos, vamos, portanto,
conduzir debates mais direcionados no futuro e incorporar os inputs obtidos
diretamente no nosso noticiário. O jornalismo de cima para baixo está
ultrapassado: hoje, sim, ele deve estar imerso na vida cotidiana dos leitores.
Estamos convencidos de que o desenvolvimento contínuo só pode ser alcançado
através de uma troca permanente com as nossas comunidades.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por isso, pedimos aqui sugestões e ideias. Você é um
especialista em algumas das questões tratadas nos nossos focos? Entre, então,
em contato com meus colegas que trabalham nesses temas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Onde essa promessa já é cumprida é o diálogo mantido com os
770.900 suíços do estrangeiro. Eles pertencem à uma comunidade, cuja
necessidade de informação é para nós não apenas um objetivo, mas também uma
primazia.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Acompanhe-nos neste caminho!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O equilíbrio, a profundidade e o contexto são os pontos
fortes da SWI - que poderão ser tratados com o redesign do site de uma forma
mais fácil e intuitiva.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Com a nova estrutura de navegação do site, queremos guiar o
leitor e permitir que ele interaja mais, saltando entre conteúdos de relevância
e participando de debates empolgantes.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O site certamente ainda não está perfeito, mas estamos dando
um grande passo adiante. Ele continuará a evoluir de forma permanente graças à
sua ajuda.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Agora vocês sabem o que queremos alcançar: é o melhor
jornalismo à altura do leitor. Acompanhe-nos. Agradeço por qualquer comentário
ou crítica, que podem ser enviadas ao seguinte endereço:
larissa.bieler@swissinfo.ch<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: <a href="https://www.swissinfo.ch/">swissinfo.ch</a></i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-42705185094632140982020-05-02T04:08:00.000-07:002020-05-02T04:08:20.645-07:00TB Entrevista Juliana Almeida e Kátia Santana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKO9lmLzcSuiss6Fwqvgs03_lLms9Qi8qApKA30dsQA2Ggf0qVR7LHHzhjzCyPbvz_l1AV4KknY783IaTuHrT-lnJS-p88Q20234OpJN-OJ_uW9U4bLoSgqt-Wsi9a94Sr4nzWUTHrrAs_/s1600/LIRprrCT_400x400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKO9lmLzcSuiss6Fwqvgs03_lLms9Qi8qApKA30dsQA2Ggf0qVR7LHHzhjzCyPbvz_l1AV4KknY783IaTuHrT-lnJS-p88Q20234OpJN-OJ_uW9U4bLoSgqt-Wsi9a94Sr4nzWUTHrrAs_/s640/LIRprrCT_400x400.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><i>Kária Santana</i></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDHtwW3xCFqFEngwUakeAlru9bH2a-z8VDO-_a18hinLWU2F1pPvK20d-lIQsXCZI6bxcAUGqdExPOfVcSAJ99XvL03HH7M9dc6qVnUHIQRkUQNyd6pPopC_N4ihQDB5ZyL4Uv7DcqsI_V/s1600/juliana-almeida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="959" data-original-width="960" height="638" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDHtwW3xCFqFEngwUakeAlru9bH2a-z8VDO-_a18hinLWU2F1pPvK20d-lIQsXCZI6bxcAUGqdExPOfVcSAJ99XvL03HH7M9dc6qVnUHIQRkUQNyd6pPopC_N4ihQDB5ZyL4Uv7DcqsI_V/s640/juliana-almeida.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Juliana Almeira</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 27
de abril de 2020<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>TB Entrevista Juliana Almeida e Kátia Santana<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Com a necessidade do isolamento social, muitos profissionais
têm usado as mídias “on-line” para trabalhar e se reinventar<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Thaís Bezerra<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Com a necessidade do isolamento social, muitos profissionais
têm usado as mídias “on-line” para trabalhar e se reinventar. As “lives”
(transmissões ao vivo) por exemplo, ganharam enorme espaço neste cenário e,
através delas, aprende-se, ensina-se, diverte- -se, gera-se conteúdo,
capacita-se, informa-se. Sensível e estratégica, a jornalista Katia Santana tem
usado o formato para tratar com profissionais a respeito de diversos temas. A
primeira ação teve a participação da professora-doutora e jornalista Juliana
Almeida. Lindas e competentes, elas esclarecemsobre a nova dinâmica de
informar, que tende a se alargar, ainda mais. Acompanhe!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>THAIS BEZERRA – Que critérios você utilizou para identificar
a data, formato e participantes das Lives?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>KATIA SANTANA – Tínhamos Planejado uma aula presencial sobre
a rotina do assessor de imprensa e a inclusão de novas mídias no processo de
comunicação, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas e a 7Set Comunicação.
Foi quando começaram os números de casos de corona vírus edecidimos adequá-la,
transmitir o evento on-line. E ficou ainda melhor - praticamos com o público.
Contamos coma jornalista e professora-doutora em Sociologia, Juliana Almeida,
que abordou o jornalismo multiplataforma em tempos de pandemia e no segundo
momento, painel sobreo papel da imprensa no processo de construção social, com
a jornalista Fabiana Teixeira, especialista em Comunicação Empresarial e Media
Training e apresentadora da Rede TV. Foram dois shows de atualização e troca de
experiências.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>TB – As lives têm sido ferramenta para interagir e comunicar
na quarentena. Quem tem as regras deste formato?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>KATIA SANTANA - Ferramentas tecnológicas têm sido decisivas
no processo de reinvenção profissional. Para nós jornalistas, o home office foi
sempre uma realidade.Estamos expostos, corremos toda a sorte de risco. Neste
cenário, as regras, em tese, são nossas – trazemos ainformação real. A priori,
continuamos com as cartas em nossas mãos. Ética e intenções legítimas nos
respaldam.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>JULIANA ALMEIDA - Vivemos um desafio. De repente temos de
lidar com o isolamento social, mas a sociedade precisa da informação. Todo
mundo a<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>produz, mas só o jornalista sabe reproduzi-la – o mais, é
fofoca. O bom é que o ambiente virtual é desterritorializado, portanto, não
temos barreiras<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>espaciais para acessar entrevistados para as diversas
pautas. Se já não imaginávamos a nossa vida sem a conexão com a internet, agora
ela se torna essencial para nos manter ‘próximos’ e informados.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>TB - Que tipo de carência ou de estigma o jornalista
atravessa atualmente?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>KATIA SANTANA – A nossa carreira sofreu grande </i></b><b><i>impactonos últimos anos, potencializado pelo fechamento de
grandes veículos ou redução de quadros para minimizar as despesas. De maneira
assustadora, a nova realidade tem dado voz a setores que não desejam uma
sociedade bem informada e defendem a democracia caolha, aquela que não se
importa com a preservação de direitos e garantias da coletividade. É fato que
há intromissão - tentativas de deturpar, fabricar fatos e confundir a opinião públicatentam se parecer
com a imprensa, imitam o nosso cumprimento do dever. Mesmo com vida curta, fake
news podem ser desastrosas e as pessoas ainda as multiplicam sem refletir.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>JULIANA ALMEIDA - É direito social do cidadão ser bem
informado sobre o que acontece ao seu redor. Como em qualquer outra profissão,
temos os desvios éticos. Isso é uma triste realidade porque há políticas de
comunicação e linhas editoriais que apadrinham determinadas ideologias e
favorecimentos econômicos. O jornalismo cumpre função social fundamental nas
sociedades democráticas e não podemos relativizar esta importância. O grande
questionamento hoje diz respeito ao trabalho multiplataforma, como as empresas
e os profissionais estão se adequando<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>às novas tecnologias e os impactos na audiência. É tempo de
se reinventar, não se faz mais jornalismo como há uma década.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-91427898991800246262020-05-01T09:30:00.004-07:002020-11-27T02:50:40.529-08:00A edição em espanhol fecha seu conteúdo a partir deste 1° de maio...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ4-xk8FqkvIOWHiv_iwQjB8V3G6UKcwGIrE0KgfYnMoq7b4PbX9p4mN3D9xRqM7fyLJVlPUe7-3XnhyfuRCLtr1GGSmCuzWMiMrU79pFytIKeU76hlhFaBB1hDWXFOQkpL9h56y9Y4I2_/s1600/download+%25283%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="280" height="411" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ4-xk8FqkvIOWHiv_iwQjB8V3G6UKcwGIrE0KgfYnMoq7b4PbX9p4mN3D9xRqM7fyLJVlPUe7-3XnhyfuRCLtr1GGSmCuzWMiMrU79pFytIKeU76hlhFaBB1hDWXFOQkpL9h56y9Y4I2_/s640/download+%25283%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b style="text-align: justify;"><i>O EL PAÍS vai mudar, para melhor</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site do jornal EL PAÍS BRASIL, em 01de maio de 2020<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A edição em espanhol fecha seu conteúdo a partir deste 1° de
maio, seguindo planos que haviam sido adiados pela pandemia. A edição em
português continua aberta por enquanto<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Redação do EL PAÍS Brasil, em São Paulo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Carla Jiménez <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Querido(a) leitor(a),<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O jornal EL PAÍS fecha seu conteúdo digital em espanhol para
assinantes a partir desta sexta, dia 1°, seguindo os planos estratégicos do
grupo. Pode parecer estranho o anúncio em plena pandemia de coronavírus.
Justamente quando o mundo vive uma crise sanitária sem precedentes, que além de
provocar dolorosas perdas de vidas, afeta a economia e o orçamento das
famílias. Mas o projeto de cobrar assinaturas já estava em gestação há muito
tempo. Foi adiado, inclusive, em função da covid-19. E é por respeito ao papel
vital do jornalismo num momento delicado como este que todo o conteúdo relativo
à pandemia continuará acessível. Por enquanto, a edição em português segue
aberta para os leitores brasileiros.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O EL PAÍS nasceu em Madri, em 1976. Após duas décadas, caiu
na rede e o acesso virtual foi sempre gratuito. O conteúdo chegou a ser fechado
anos depois, mas a Espanha não estava pronta para essa transição. Dez anos
depois, o modelo digital foi o caminho para testar outros mercados. A edição
América, criada em 2012, e o EL PAÍS Brasil, fundado em 2013, nasceram e
cresceram sob a cultura gratuita, conquistando milhões de leitores em todo o
continente. Hoje os leitores latinos representam 40% da audiência do grupo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Um bom jornalismo, produzido por 400 jornalistas, requer
recursos. Manter uma das redes de correspondentes mais excepcionais também. O
EL PAÍS tem um time de repórteres nos quatro cantos do planeta. É a grande
marca do jornal desde que nasceu dos sonhos do jornalista José Luis Cebrián,
impulsionados por Jesus de Polanco e José Ortega Spottorno.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O trio fundador queria revelar o mundo em todas as suas
dimensões para os leitores espanhóis depois de 40 anos de ditadura. E firmar
com ousadia os valores democráticos que uma sociedade sadia merece. Foi com
esse norte que o EL PAÍS ganhou o respeito dos leitores e tornou-se referência
em jornalismo. O que dizer de um veículo que teve Gabriel García Márquez ou
Fernando Savater como colunista? Que trouxe o feminismo para o debate público
dias depois da sua estreia e teve sempre as liberdades individuais, tanto
quanto os valores coletivos, como inegociáveis?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Esse espírito prevalece no tempo e veio desembarcar na
América Latina há poucos anos. Primeiro, na redação do México, que centraliza a
cobertura feita por correspondentes dos demais países de língua hispânica do
continente. Em seguida, o EL PAÍS chegou ao Brasil atraído pelos ventos de
mudança das jornadas de junho de 2013. É um capítulo que ainda está sendo
escrito. A edição em língua portuguesa, uma ousadia do grupo, teve sua
identidade moldada pelo padrão EL PAÍS e pela dedicação de seus profissionais.
Uma equipe alinhada à essência da matriz, de mover estruturas, de se antepor ao
autoritarismo tóxico, de guiar-se pelo senso de justiça social, de construir
pontes de diálogo. Seus leitores se nutrem dos mesmos princípios e escrevem
junto conosco a história deste jornal.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A pandemia vai nos obrigar a fazer escolhas. A decidir quem
e o que vai nos acompanhar nestes tempos difíceis que foram impostos à
humanidade. Ao que vamos dedicar tempo e dinheiro em um período mais penoso? Seguir
o jornalismo de qualidade ganha uma nova dimensão, ainda mais com a profusão de
notícias falsas que maltrataram as democracias a custo de vidas. A esta altura,
o Brasil aprende a duras penas com a covid-19 que diferenciar o certo do
oportunismo está salvando vidas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O jornalismo é um farol em meio à escuridão que tomou o
planeta para vislumbrar bases mais sólidas para um novo pacto social, mais
desperto e solidário. Chamamos os leitores a nos ajudar nessa missão. A partir
de agora, as edições em espanhol vão liberar somente a leitura de dez artigos
ao mês. A partir daí, é preciso pagar a assinatura: 1 euro no primeiro mês, 10
euros mensais na sequência. A edição em português que você se acostumou a ler
trará um preço especial para os brasileiros quando fechar para assinaturas.
Pedimos a sua confiança. Queremos ser fonte de informações que fortaleçam uma
sociedade mais sadia com amor e verdade.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Siga com a gente.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>CARLA JIMÉNEZ, diretora de Redação do EL PAÍS Brasil<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: </i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-63184519408130064742020-03-01T08:37:00.000-08:002020-03-01T08:38:07.598-08:00Fazer o EL PAÍS não é fácil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimP7X02mkc4L8iNTW5RW-fdMNHEHhXVNnE9Sdtc_4TZvx3VdPr8QM11KGTMDB6dtOlELtQA3KNf4cNdWtPuze6Y0BVBpx7CWJE4oi1Dcb2mUBrwos7asFrqQgXS7B5EqewuVjN15MrzvFd/s1600/X3GE7LW3XFGYTEEM4SZEQZ2CDE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="1500" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimP7X02mkc4L8iNTW5RW-fdMNHEHhXVNnE9Sdtc_4TZvx3VdPr8QM11KGTMDB6dtOlELtQA3KNf4cNdWtPuze6Y0BVBpx7CWJE4oi1Dcb2mUBrwos7asFrqQgXS7B5EqewuVjN15MrzvFd/s640/X3GE7LW3XFGYTEEM4SZEQZ2CDE.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><i>El Roto</i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site do jornal EL PAÍS BRASIL, em 01 de março de 2020</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Fazer o EL PAÍS não é fácil<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Os cidadãos precisam de informações verdadeiras e de
opiniões plurais, além de meios que respeitem e busquem a realidade<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Soledad Gallego-Diaz <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Em abril de 1976, uma campanha de publicidade meio estranha
apareceu em dezenas de cartazes nas principais cidades da Espanha. Dizia:
“Fazer o PAÍS não é fácil” e jogava com duas ideias: a Espanha, no início do
seu processo de transição para a democracia, estava experimentando uma mudança
difícil e radical, e o EL PAÍS, um novo jornal, nascia submetido a rigorosas
normas profissionais, quase tão desconhecidas quanto a democracia em nosso
país. Não iria ser fácil.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Agora, em março de 2020, quase 44 anos depois, escrevo-lhes,
como diretora do EL PAÍS, para lhes dizer outra vez que fazer o EL PAÍS é
difícil. As circunstâncias mudaram: a Espanha é uma democracia consolidada, mas
enfrenta um tempo, quase uma nova era, no qual, submetida a mudanças tão
extraordinárias e radicais como todos os outros países do mundo ocidental, olha
para si mesma e olha para o exterior com perplexidade e incerteza, às vezes com
medo e às vezes, também, com esperança. O trabalho, a saúde, o poder dos
enormes conglomerados tecnológicos, o impacto da Internet na vida cotidiana, os
efeitos de uma mudança climática já inevitável e a emergência de novas
potências mundiais nos intrigam e nos inquietam. Sabemos que não será fácil nos
adaptarmos a essas mudanças, mas também que é inevitável e que temos força,
sabedoria e vontade de tirar o melhor de toda esta transformação espetacular,
para terminar melhorando nossa vida e a maneira como nos relacionamos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O mesmo acontece com o jornal EL PAÍS. Assim como a
sociedade onde nascemos, enfrentamos desafios novos provocados, em nosso caso,
por uma mudança tecnológica enorme, avassaladora. O mundo digital e as novas
tecnologias aplicadas à informação mudaram de cima a baixo as ferramentas com
as quais trabalhamos, o modelo de negócios da empresa, a maneira de nos
relacionarmos com nossos leitores, o âmbito, imensamente mais amplo, que
podemos alcançar. E temos que nos adaptar a essas novas realidades.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Na verdade, as necessidades dos cidadãos neste novo mundo
que nasce não são muito diferentes das dos cidadãos de 1976. A maioria aspira
ao mesmo: ser razoavelmente feliz, viver em paz, em uma sociedade que lhe
proteja na doença e na velhice, onde possa desfrutar da natureza e desenvolver
suas próprias habilidades; talvez amar e ser amado, talvez ter filhos. E sabem
que, para atingir esses objetivos, precisam manter algo que é fundamental e
irrenunciável, sua liberdade e seus direitos civis, e que para isso a primeira
coisa é dispor de informação verdadeira e de opiniões plurais. Ou seja, que
continuam necessitando, talvez mais do que nunca, de meios de informação, como
o EL PAÍS, que respeitem e busquem a verdade, que sejam capazes de questionar
com base nos fatos, a real essência do jornalismo de qualidade.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Os jornalistas que fazem atualmente o EL PAÍS dominam as
novas tecnologias e se movem no mundo digital com a mesma naturalidade com que
se moviam aqueles que faziam o jornal em papel. Mas, como os próprios cidadãos,
eles tampouco alteraram seus objetivos profissionais: compartilham da mesma
preocupação e da mesma paixão por um ofício que só alcança sua máxima expressão
em grandes redações, dispostas a respeitar seu compromisso social. Seguros de
que o jornalismo a que servem é o que questiona com base nos fatos, respeitando
normas que são públicas e conhecidas e que os leitores podem exigir. Os
jornalistas do EL PAÍS compartilham uma cultura profissional própria, não se
dirigem a clientes ou usuários e, sim, a leitores, cidadãos que não consomem
informação, mas sim a processam, a comentam e a utilizam para seus próprios
debates. Não pretendem converter os leitores em nada nem a nada, e sim
informá-los. Trata-se de saber o que acontece com eles e o que acontece ao seu
redor. Buscar o contexto em que tudo isso se produz. Levar a eles opiniões
diversas, mas informações verificadas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Os cidadãos, os leitores, sabem que entre as mudanças que a
sociedade experimenta figuram as grandes redes de manipulação que surgiram nos
ambientes digitais, e que a única maneira de lutar contra esse movimento de
fake news, que pretende confundir seu livre critério e limitar sua liberdade, é
entender que precisam de jornalistas dispostos a prestar contas do seu
trabalho. Para isso necessitaremos de toda a tecnologia da qual pudermos dispor,
mas a serviço de nossos leitores e de nossos objetivos profissionais:
necessitamos um grande EL PAÍS para conseguir abrir as agendas, na Espanha, na
Europa e na América Latina, àqueles assuntos que são realmente do interesse
público. Precisamos poder lutar contra os movimentos de distração maciça que
pretendem que os cidadãos não disponham dos dados necessários para criar sua
própria opinião.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O EL PAÍS tem, como todos os grandes veículos de comunicação
do mundo, sua própria personalidade, forjada pelo trabalho de centenas de
jornalistas ao longo de quatro décadas e pela determinação de redações
inconformistas que sempre lutaram pela credibilidade e a confiabilidade. O EL
PAÍS tem desde sua fundação, como jornal e como empresa, um compromisso radical
de defesa das instituições democráticas. E o desejo de acompanhar a sociedade
espanhola, europeia e latino-americana nas mudanças, brutais, que experimenta,
proporcionando-lhe meios de verificação e explicação e opiniões confiáveis. O EL
PAÍS não contempla nossas sociedades como lugares estáticos, acuados pelo medo
e a arrogância. Observa-as e as acompanha como o que são: sociedades em
mudança.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Fazer o EL PAÍS não é fácil. Quando nasceu, pedimos a vocês
que fossem à banca e pagassem 10 pesetas. Hoje voltamos a pedir o seu apoio. Em
poucas semanas, lançaremos o modelo de assinatura digital com o qual temos
certeza de que poderemos garantir durante as próximas décadas os níveis de
jornalismo de qualidade exigido por nosso compromisso com vocês. Um jornalismo
que sirva à democracia e à sociedade, que esteja atento a vocês, nossos
leitores, nosso único, apaixonado e verdadeiro objetivo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: <a href="https://brasil.elpais.com/">brasil.elpais.com</a> </i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-66577160699977114322019-09-07T12:05:00.002-07:002019-09-07T12:05:31.120-07:00Estadão promove renovação digital em sua redação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEzfAuvYzdBornnM71uhNKcMztr1BgUeTnme0xCBFGDjN8r0bxfEU7PWEgUphzqa4oFas6Wv2NundbD7SQlebtLpmVfp00VHzkg9yA_y4L_VdVriU_2LN1ZbTQLt1N2eXk_xRtS7pNd451/s1600/Apresentadores-broadcast-pol%25C3%25ADtico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="575" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEzfAuvYzdBornnM71uhNKcMztr1BgUeTnme0xCBFGDjN8r0bxfEU7PWEgUphzqa4oFas6Wv2NundbD7SQlebtLpmVfp00VHzkg9yA_y4L_VdVriU_2LN1ZbTQLt1N2eXk_xRtS7pNd451/s640/Apresentadores-broadcast-pol%25C3%25ADtico.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Elizabeth Lopes e Gabriel Wainer apresentam programa Broadcast Político, do Estadão</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Crédito: reprodução</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site MEIO & MENSAGEM, em 2 de setembro de 2019<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Estadão promove renovação digital em sua redação<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Jornal muda ciclo de produção de notícias e une equipes de
internacional e política para o conteúdo digital<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O jornal O Estado de S. Paulo divulgou mudanças em sua
redação com o objetivo de consolidar a transformação digital da produção de
notícias. Batizado de Estadão 21, a preparação do projeto durou três anos e
custou cerca de R$60 milhões, incluindo o investimento no mercado publicitário
e na ampliação de assinaturas. Para a mudança, o jornal contou com a
participação da consultoria espanhola Prodigioso Volcán.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A redação do jornal passa a funcionar em um novo ciclo de
notícias, com equipes entrando mais cedo no jornal para atender o público que
consome informação pela manhã. Além disso, as editorias de política e
internacional passam atuar juntas na produção digital. A ideia é enviar conteúdo
exclusivo para todos os pontos de contato com o leitor, sejam eles podcasts,
newsletters, mobile ou computador, explica o jornal. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Parte do esforço será na valorização de conteúdo de
profundidade na versão impressa diária do jornal, explica editorial publicado
no último sábado, 31. Segundo a empresa, entre 2015 e 2019 houve crescimento de
206% no número de assinaturas digitais do Estado.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: meioemensagem.com.br</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-45461171628413227092019-06-21T10:07:00.001-07:002019-06-21T10:08:25.384-07:00O Dia do Mídia é comemorado nacionalmente em 21 de junho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUMUfe2zknmhIn4WA8hj_ejWhJqr0W8S3T0qHakY0pLT6vdb6qQ_UhhNhPegh9lb5waV4v_4WBuGZv8LdbZdf3-3p08ajWP4ZyAQcXMtwy37tb6-WkYUkwKRzOQjjKPJSf8_D5GXUUT1Mb/s1600/midia-2_c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="327" data-original-width="655" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUMUfe2zknmhIn4WA8hj_ejWhJqr0W8S3T0qHakY0pLT6vdb6qQ_UhhNhPegh9lb5waV4v_4WBuGZv8LdbZdf3-3p08ajWP4ZyAQcXMtwy37tb6-WkYUkwKRzOQjjKPJSf8_D5GXUUT1Mb/s640/midia-2_c.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b style="text-align: justify;"><i>Publicado originalmente no site CALENDARR Brasil em junho/2019</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>21 de Junho - Dia do Mídia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O Dia do Mídia é comemorado nacionalmente em 21 de junho.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A data celebra os profissionais ligados a área da
comunicação, seja na TV, rádio, jornais impressos ou internet. A mídia é o meio
pelo qual determinada informação é transmitida.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Existe a mídia televisiva, mídia radiofônica, mídia
eletrônica e mídia impressa e todas possuem o mesmo objetivo de levar notícias,
informação e entretenimento às pessoas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A palavra vem do latim, porém o termo utilizado no Brasil
vem diretamente de media, usado nos Estados Unidos para designar os mass media
(meios de comunicação de massa, em português), no começo do século XX.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Dia do Mídia<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Outra data que passou a ser bastante comemorada foi o Dia do
Mídia Social (Social Media Day), em 30 de junho, com o surgimento e constante
crescimento dos profissionais da comunicação que trabalham diretamente com a
divulgação das informações através das redes sociais (Facebook, Twitter, blogs
e etc).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A ideia para o Social Media Day surgiu com o site Mashable,
especialista em informações do mundo das redes sociais e tecnologia.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Homenagem ao Dia do Mídia<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>"Hoje não é só dia de dar parabéns, não é só dia de
ganhar presente. Hoje é dia de dizer obrigado por tantas broncas que ajudou a
resolver, por tantos prazos que conseguiu esticar, por tantas colocações que
conseguiu garantir, por tantas vezes que conseguiu viabilizar aquela ideia
diferente. E por tantas e tantas vezes que ele foi criativo e somou com grandes
ideias. Feliz Dia do Mídia!"...<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: calendarr.com</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-76154782827012975732019-02-27T03:57:00.001-08:002019-02-28T02:22:34.868-08:00A relação conturbada do Facebook com a indústria de notícias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNWYzZPdC4qUhxiwtG9feCrAfj1dREkz574DTLMoq3fhzIwFlUuC7KQ0uCLJQFxSFcKz1BAbR6Is_4mv12n_8yGllCGb2Wqw2_e5jdsPcIfPp1EgyMC7VixwbH2lL5ZfKXnsA-DjgXEs5_/s1600/4306600834_d9cf8aa4ec_z.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNWYzZPdC4qUhxiwtG9feCrAfj1dREkz574DTLMoq3fhzIwFlUuC7KQ0uCLJQFxSFcKz1BAbR6Is_4mv12n_8yGllCGb2Wqw2_e5jdsPcIfPp1EgyMC7VixwbH2lL5ZfKXnsA-DjgXEs5_/s640/4306600834_d9cf8aa4ec_z.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>De fake news à eleição de Donald Trump, o Facebook sempre teve uma</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i> difícil relação com o meio jornalístico (Mambembe/Flickr)</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site PODER 360, em 11 de fevereiro de 2019</i></b><br />
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A relação conturbada do Facebook com a indústria de notícias</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Leia a tradução do artigo do Nieman Lab<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Joshua Benton</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O Facebook fez 15 anos na última 2ª (4.fev.2019), e não
seria errado descrever isso como uma fase de puberdade desconfortável. Seus
membros cresceram inesperadamente rápido; ele anda desajeitadamente pelo
corredor, cheio de vértices e cotovelos desengonçados. Suas relações com os
outros às vezes parecem menos governadas pela razão e mais por sua
adolescência. Ele começa a gritar com seu pai e fica mal-humorado quando é pego
fazendo algo que não devia.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Como se tornou, ao lado do Google, o maior condutor de atenção
humana na história, o Facebook impactou praticamente tudo de uma maneira ou
outra nos últimos 15 anos. Mas poucos sentiram sua força mais do que a
indústria de notícias, que tentou várias vezes combater o vento contrário, sem
muito sucesso.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Então, com o Facebook celebrando seu aniversário, imaginei
que seria útil relembrar as 10 datas mais importantes da história do Facebook
para os editores de notícias (e para aqueles que os amam).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>5 DE SETEMBRO DE 2006: FACEBOOK LANÇA SEU FEED DE NOTÍCIAS.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Poder ser difícil de lembrar, mas o fluxo de atualizações
não fazia parte do Facebook no começo. Isso só chegou mais de 2 anos após o
lançamento, com essa nota do gerente de produtos Ruchi Sanghvi:<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O Feed de notícias destaca o que está acontecendo em seus
círculos sociais no Facebook. Ele atualiza uma lista personalizada de notícias
ao longo do dia, então você saberá quando Mark adicionar Britney Spears aos
seus favoritos ou quando sua paquera estiver solteira novamente. Agora, sempre
que você fizer login, receberá as manchetes mais recentes geradas pela
atividade de seus amigos e grupos sociais.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>(Essa história de “nós vamos ajudá-lo a stalkear aquela
garota” é, felizmente, algo que você não vê nas mensagens do Facebook hoje em
dia.)<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Outro trecho do anúncio:<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O feed de notícias e o mini-feed são uma maneira diferente
de ver as notícias sobre seus amigos, mas eles não fornecem nenhuma informação
que antes não era visível. Suas configurações de privacidade permanecem as
mesmas – as pessoas que não podiam ver suas informações antes ainda não podem
ver agora.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Sem dúvida este foi o 1° grande momento em que os usuários
tiveram que encarar a realidade que, uma vez que adicionam informações a esse
gigantesco banco de dados, eles desistem de pelo menos algum controle sobre o
que acontece a seguir.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Passar de “eu pensei que isso era apenas para o pequeno
grupo de pessoas que visitam o meu perfil” para “minha nossa, agora eu estou
sendo cutucado por esse estranho em outra cidade, que sabe que estou solteiro
novamente” foi, de certa forma, o cálculo de privacidade do Facebook. De fato,
os usuários odiaram, mas Mark Zuckerberg respondeu da maneira mais
condescendente possível: “Acalme-se. Respire. Nós ouvimos vocês”. E as pessoas
seguiram em frente.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Para os editores que estavam prestando atenção na época –não
foram muitos–, o Facebook mostrou que entendia o poder de remixar pequenos
fragmentos de conteúdo dos usuários em uma experiência maior, algo que poderia
eventualmente ser uma plataforma para compartilhamento de conteúdo. Ele também
mostrou que “notícias” nem sempre quer dizer “notícias”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>9 DE ABRIL DE 2012: FACEBOOK COMPRA O INSTAGRAM POR US$ 1
BILHÃO.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Algum preço já pareceu tão ridiculamente alto na época –e
tão ridiculamente baixo alguns anos depois? Pois é, todo o crédito vai para
Zuckerberg. Ele viu a mudança para o compartilhamento visual chegando, viu uma
plataforma que compreendia o celular e não teve medo de atacar.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Esta foi a primeira grande aquisição do Facebook, mas é
claro que não foi a última, sendo o WhatsApp e o Oculus as mais proeminentes
por vir. A compra do Instagram mostrou aos editores que, quando surge uma nova
plataforma que parece interessante, o Facebook estará disposto a pagar para
entrar na onda. Você ia estar lidando com Menlo Park – cidade sede do Facebook
e do Google– de qualquer forma. (Ele também mostrou ao Facebook que os
reguladores antitruste, que em outra época podem ter desconfiado desse tipo de
expansão do poder de mercado, agora estavam desfrutando de uma bela soneca de
uma década).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>23 DE JUNHO DE 2014: FACEBOOK COLOCA O DEDO DA ESTRATÉGIA DE
VÍDEOS.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O Facebook rejeita esse termo e sustentou que a crescente
proeminência de vídeos no feed de notícias foi uma resposta orgânica ao desejo
dos usuários. Mas esse foi o dia em que o Facebook anunciou que, se achar que
você gosta de vídeo, ele vai lhe dar mais e mais. O amadurecimento dos vídeos
de 30 segundos pode ser detectado até hoje. O ponto inicial foi aqui.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Demoraria pouco mais de 2 anos para que o Facebook
reconhecesse que estava calculando mal o quanto as pessoas assistiam vídeos
–exagerando o desejo dos usuários e o consumo de vídeos para editores e
anunciantes.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>12 DE MAIO DE 2015: FACEBOOK INTRODUZ ARTIGOS INSTANTÂNEOS.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Eu acho que esse dia poderia ser descrito como o ‘Pico do
Facebook’ quando se trata da indústria editorial. (Não ‘O Pico do Facebook’ de
fato, é claro –esse dia provavelmente ainda está por vir.) O Facebook Instant
Articles foi ao mesmo tempo uma cutucada pouco sutil a respeito do quão
terríveis muitos sites de notícias eram em telefones, uma expressão pura do
poder de segmentação de anúncios do Facebook e o começo do fim da internet como
a conhecemos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Ao dizer que a indústria de notícias deve publicar suas
histórias diretamente no Facebook –não apenas na internet–, o Instant Articles
deu o pontapé inicial no processo da publicação distribuída: o Google AMP e o
Apple News. (O Snapchat Discover havia sido lançado alguns meses antes). Com a
realidade virtual e especialmente os comandos de voz, ainda vemos o fascínio e
o risco de tal estratégia orientada pela plataforma. No final, a maioria dos
editores decidiu que o Instant Articles não merecia o incômodo e voltaram para
a internet.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>3 DE DEZEMBRO DE 2015: FACEBOOK LIVE ESTREIA PARA USUÁRIOS
ATIVOS.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Se o Facebook diz que você vai fazer 1 vídeo ao vivo, então,
maldição!, você vai fazer 1 vídeo ao vivo. À medida em que os editores se
ajustavam ao tamanho exorbitante do algoritmo do feed de notícias em suas
estatísticas de tráfego, muitos estavam dispostos a fazer o que fosse
necessário, transformando até mesmo os repórteres de jornais impressos menos
carismáticos em cinegrafistas e repórteres de TV. O Facebook, 1 pouco assustado
pelo Snapchat, sabia que precisava de uma maneira de capturar uma forma mais
crua de expressão do que seus perfis cada vez mais polidos poderiam convocar, e
eles pensaram que o Live era parte da resposta.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Para os editores, era uma fonte de dinheiro e de estratégia
confusa, já que o Facebook pagava à indústria de notícias milhões de dólares em
troca de cumprir uma cota de vídeos do Facebook Live a cada dia ou semana. Com
a publicidade digital no lixo, muitos editores ficaram felizes em receber o
dinheiro, como seria mais tarde com o Facebook Watch. Nenhuma das duas
estratégias terminaram muito bem para eles.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>9 DE MAIO DE 2016: GIZMODO ALEGA QUE O FACEBOOK REPRIME COM
FREQUÊNCIA NOTÍCIAS CONSERVADORAS.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Ah, o caso Gizmodo… Você pode debater o quão legítima era a
fonte da história –eu já fiz isso– mas, de qualquer forma, o resultado foi 1
Facebook que sentiu que precisava sustentar seu flanco direito. Editores e
ativistas conservadores reclamaram que o Facebook era parte de uma conspiração
liberal para suprimir a verdade. A empresa realizou uma cúpula de emergência
com Glenn Beck, Erick Erickson e outros e tentou convencer o Congresso do
contrário. Isso mudou como os Trending Topics funcionavam. Transformou os
trabalhos humanos em algoritmos. Eventualmente, matou os Trending Topics por
completo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Essa história foi o verdadeiro ponto de partida para 1
argumento conservador mais amplo, de que plataformas de tecnologia são
inimigas. É como você acaba de frente com membros do Congresso reclamando que o
Google bloqueou sua busca por “Jesus”; culpando o Facebook por uma queda no
tráfego em 1 site de conspiração; e perguntando se Taylor Swift não havia sido
vítima de discurso de ódio de 1 escritor GQ.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>8 DE SETEMBRO DE 2016: FACEBOOK DECIDE QUE UMA FOTOGRAFIA
VENCEDORA DO PULITZER É PORNOGRAFIA INFANTIL.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Este foi o momento em que muitas pessoas perceberam que, de
alguma forma, quando não estavam olhando, o Facebook foi nomeado editor-chefe
do discurso global.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A história de fundo: 1 autor norueguês postou em sua página
no Facebook a famosa foto de Nick Ut de uma garota vietnamita, nua e em pânico,
fugindo de napalm. Você conhece a imagem. Os moderadores de conteúdo do
Facebook declararam pornografia infantil e proibiram o autor de postar
novamente. O maior jornal da Noruega escreveu uma reportagem sobre o assunto, e
foi retirado porque usou a foto. O Facebook até impediu o primeiro-ministro da
Noruega de publicá-lo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O Facebook mudou de ideia 1 dia depois. Mas o incidente da
“napalm girl” evidenciou tanto o capricho quanto o domínio do Facebook para
tomar as decisões finais. Alguns moderadores de conteúdo mal pagos nas
Filipinas poderiam determinar se 1 jornal teria que compartilhar uma história
ou não.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>8 DE NOVEMBRO DE 2016: DONALD TRUMP É ELEITO PRESIDENTE DOS
ESTADOS UNIDOS.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Para ser claro: não estou dizendo que o Facebook (ou as
coisas que aconteceram em sua plataforma) mudou a eleição. O que estou dizendo
é que a posição do Facebook no mundo virou ao avesso quando o resultado ficou
claro.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O que quer que se pense de Trump, ele é 1 presidente muito
incomum, e a busca pós-eleição por fatores que pudessem estar por trás desse
resultado incomum colocou os holofotes diretamente no Facebook. Uma análise
recente ilustrou como histórias negativas sobre o Facebook apareceram no New
York Times bem na época da eleição. (Justificadamente, eu diria.) Somente as
revelações da Cambridge Analytica, em 2018, combinariam isso como 1 fator de
cobertura negativa.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Todas as conversas sobre “fake news”, “guerra de informação”
e “bolhas de filtro” colocaram o Facebook na defensiva – em alguns casos
injustamente, mas na maioria das vezes não. (O Projeto de Jornalismo do
Facebook foi lançado pouco depois, sem nenhum acidente).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>As percepções do Facebook mudaram de “lugar onde vovós
postam memes” para “lugar que pode ter desempenhado papel significante na
intervenção estrangeira na democracia americana”. Com isso, os editores
começaram a se sentir 1 pouco melhor ao se afastarem dele como estratégia
necessária de desenvolvimento de público-alvo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>21 DE MARÇO DE 2017: FACEBOOK COMEÇA A CLASSIFICAR HISTÓRIAS
FALSAS COMO “DUVIDOSAS”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Este foi o 1° esforço significativo do Facebook para salvar
seus próprios usuários do compartilhamento de besteiras. Foi também 1 momento
chave na parceria do Facebook com empresas de checagem de fatos como
PolitiFact, AP e Snopes, sob a bandeira da International Fact-Checking Network.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Se duas organizações separadas com as quais o Facebook
estava trabalhando tivessem declarado uma história falsa, o Facebook a
classificaria como “duvidosa por vários verificadores de fatos independentes”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Este sistema não funcionou muito bem e o Facebook se afastou
dele em alguns meses. O que não mudou muito foi a terceirização por parte do
Facebook desse tipo de trabalho para as organizações de notícias –<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que protege o Facebook de reivindicações
tendenciosas, mas também coloca muito trabalho nas costas dos editores. (Na
semana passada, 1 deles disse que já não aguentava mais).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>11 DE JANEIRO DE 2018: FACEBOOK FALA QUE HÁ MUITAS NOTÍCIAS
APARECENDO NA REDE SOCIAL.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Me desculpe –eu quis dizer que o Facebook quer “aproximar as
pessoas” com 1 abraço registrado em fotografia.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O Facebook fez vários movimentos ao longo dos anos para
diminuir a quantidade de conteúdo dos editores no feed de notícias. Mas foi o
anúncio de janeiro de 2018 que fez parecer o movimento como 1 pedido de
divórcio. Zuckerberg chegou ao ponto de afirmar que a culpa das pessoas se
sentirem mal ao usar a o Facebook era dos editores.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A pesquisa mostra que quando usamos as mídias sociais para
nos conectar com pessoas com as quais nos importamos, isso pode ser bom para o
nosso bem-estar. Podemos nos sentir mais conectados e menos solitários, e isso
se correlaciona com medidas de longo prazo de felicidade e saúde. Por outro
lado, a leitura passiva de artigos ou a visualização de vídeos, mesmo que sejam
divertidos ou informativos, pode não ser tão boa.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>(“Artigos de leitura passiva” também é conhecido como
“artigos de leitura”).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A mudança significou mais posts de amigos e familiares e
menos dos editores. E para que os editores superassem essa barreira, o conteúdo
deles tinha que “encorajar interações significativas entre as pessoas”. Deus
proíba as notícias de serem apenas seja notícias – você precisava se animar
para lê-las agora.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Os editores, que em muitos casos já haviam visto o uso do
Facebook em queda há algum tempo, viram mais do mesmo. O Facebook, que vinha em
uma disputa ferrenha com o Google para ver quem enviava mais conteúdo para os
editores, sumiu do mapa.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por 1 lado, ninguém gosta de perder audiência. Mas, por
outro lado, esse pode ter sido o ponto em que algumas editoras precisavam para
pensar sobre como uma organização de notícias sustentável pós-Facebook poderia
se portar.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
______________________________________________<br />
<br />
<b><i>*Joshua Benton é diretor de jornalismo do Nieman Lab.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: poder360.com.br</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-92172886943209952932019-02-02T04:41:00.000-08:002019-02-02T04:41:54.719-08:00JLPolítica faz dois anos, agradece a audiência e amplia seus serviços<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXExvZmQg7KMZfDcTuqIJ3IF5Ig3bybh3ejDCek0K1x1ZnHYMpAmQlVCrdKYDjmgmD9daqFLuom05juqHOywZvdOLPJXP7jq4wzeELKA8pQmHmteldWXdw4X-fDl4YPc0T-dN_k2qnKyWU/s1600/b51929093bf56775.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="660" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXExvZmQg7KMZfDcTuqIJ3IF5Ig3bybh3ejDCek0K1x1ZnHYMpAmQlVCrdKYDjmgmD9daqFLuom05juqHOywZvdOLPJXP7jq4wzeELKA8pQmHmteldWXdw4X-fDl4YPc0T-dN_k2qnKyWU/s640/b51929093bf56775.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Jozailto Lima: "Quero reafirmar aqui que o Portal JLPolítica vai seguir o seu projeto </i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>de ser a boa casa noticiosa dos sergipanos na esfera da política"</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 01 de fevereiro de 2019</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>JLPolítica faz dois anos, agradece a audiência e amplia seus
serviços<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Hoje, 1º de fevereiro, é um dia em que quero aqui, em nome
do Portal JLPolítica, agradecer - até por acreditar que este é o verbo de
melhor conjugação entre os humanos, aquele em que a conjugação atinge
positivamente de volta sempre a quem o conjuga.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Há dois anos, numa quarta-feira, 1º de fevereiro de 2017,
nascia o Portal JLPolítica, fruto de uma elaboração de quase seis meses levada
a cabo entre eu e o companheiro de primeira hora Vicente Trípodi. Logo que
nasceu, recebemos o auxílio luxuoso da jornalista Tanuza Oliveira, que se somou
a outros auxílios identicamente imprescindíveis, como os de Flávio Alencar,
Maria Auciliadora Varjão Lima, Murilo Augusto Varjão Lima, Maria Tereza Andrade
e Tati Melo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Em dois anos, as coisas por aqui evoluíram e mudaram muito.
Muitíssimo para melhor. No meio do caminho, tivemos que trocar de leiaute do
Portal, fazer um outro mais responsivo e moderno, o camarada Vicente - a quem
sou grato -, foi embora para Bahia e a vida seguiu seu rumo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Daquela noite de 1º de fevereiro de 2017 da primeira
postagem da Coluna Aparte, um dos espaços editoriais do Portal, acessada
naquela dia por trezentas e poucas pessoas, para hoje, fomos seguidos de perto
por uma linha claramente evolutiva. Fomos acolhidos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Hoje somos vistos em média por oito mil pessoas por dia - o
que considero muito bom para um Portal segmentadamente voltado para a política
-, o que revela que o JLPolítica tem uma significativa acolhida, sobretudo
entre os sergipanos. Ali naquele dia de 2017 não tínhamos um só anunciante.
Hoje eles chegam a perto dos 20. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Sim, o JLPolítica é um modelo de negócio de informação, no
qual nunca será o comercial a ditar a nossa pauta. Mas precisamos de parceiros,
afinal não se vive de brisa, e eles têm correspondido dentro de um campo de
perspectiva a contento.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>E nos nossos agradecimentos obviamente estão esses parceiros
que pontuam em nossas páginas como seus banners, seus anúncios, seus produtos -
assim como vão para as pessoas que desde a primeira hora nos acessaram, leram,
compartilharam, escreveram artigos, dispuseram-se a ser fontes - na edição
deste final de semana chegamos à Entrevista Domingueira de número 103, e será
com o comandante da Celse, o engenheiro Pedro Litsek.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Agradecer para um portal de notícias é também oferecer mais
serviços aos seus leitores. E é exatamente isso que o JLPolítica fará a partir
de hoje, o dia um do seu terceiro ano. Hoje, você, leitor, encontrará na nossa
grade três novas colunas: Política & Mulher, sob a responsabilidade da
jornalista Tanuza Oliveira; Política & Negócios, sob os cuidados da
jornalista Maria Tereza Andrade, e Política & Economia, sob o comando do
economista Saumíneo Nascimento.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>As três são inauguradas hoje em virtude do 1º de fevereiro,
mas no dia a dia serão postas em dias diferentes: Política & Mulher, às
quartas-feiras; Política & Negócios, às quintas, e Política & Economia,
aos sábados. Estão em estudo, ainda, mais duas outras, para breve: Política
& Variedades e Política & Meio Ambiente.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>No mais, quero reafirmar aqui que o Portal JLPolítica vai
seguir o seu projeto de ser a boa casa noticiosa dos sergipanos na esfera da
política, sem ceder a ódios, a preconceitos, a tendências ideológicas e sem,
sobretudo, criminalizar a atividade política, essa excelente mediadora e
reguladora das relações em sociedade. A você, muito grato por tudo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-72930588150222887112018-12-06T06:37:00.000-08:002018-12-06T06:38:31.146-08:00“Hoje tem que pensar multiplataforma desde o início do projeto”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxxifEokqLmzSEASD06Kzdo1wYqwwEOC_Fc4_cSkMuIHjX_34RkFPp2gmtcehstODU69zRA1y58sO6FSo6M0bm7oqQMMue7w9yR1A_qficou7VEOWqm0gv5tTlQZ9jWEZPaMQnG8dnDFER/s1600/andrea_barata_ribeiro_-_credito_para_carlos_vechi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="431" data-original-width="620" height="442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxxifEokqLmzSEASD06Kzdo1wYqwwEOC_Fc4_cSkMuIHjX_34RkFPp2gmtcehstODU69zRA1y58sO6FSo6M0bm7oqQMMue7w9yR1A_qficou7VEOWqm0gv5tTlQZ9jWEZPaMQnG8dnDFER/s640/andrea_barata_ribeiro_-_credito_para_carlos_vechi.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><i>Andrea Barata Ribeiro (Foto: Carlos Vechi)</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site Época Negócios, em 19/03/2018 <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>“Hoje tem que pensar multiplataforma desde o início do
projeto”<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Dubes Sônego <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Andrea Barata Ribeiro, sócia e diretora-executiva da O2,
fala sobre o processo de transformação digital na maior produtora audiovisual
do país<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><o:p> </o:p> </i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Andrea Barata Ribeiro lê ultimamente menos do que gostaria. Falta
tempo, diz a sócia e diretora-executiva da O2, maior produtora de audiovisual
do país. Este ano, “finalmente”, começou “Grande Sertão: Veredas”, clássico de
João Guimarães Rosa. “Tinha essa falta”, afirma. No Reveillón, matou “A Glória
e seu cortejo de horrores”, livro da atriz Fernanda Torres. E emendou “O Guia
Politicamente Incorreto dos Anos 80 pelo Rock”, do roqueiro Lobão. Por prazer e
dever de ofício, dedica o tempo que lhe sobra mais a filmes e séries. Nas
semanas que antecederam a entrevista, realizada em uma tarde chuvosa no início
de março, terminara uma maratona de filmes candidatos ao Oscar e a série
espanhola Merlí, da Netflix, que tem como personagem central um professor de
filosofia do ensino médio. Mas o que faz mesmo na maior parte do tempo é ajudar
a contar histórias.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Uma das mulheres mais poderosas do cinema brasileiro, Andrea
foi produtora executiva de filmes como Cidade de Deus, Ensaio sobre a Cegueira
e Xingu. Ao lado dos diretores Fernando Meirelles e Paulo Morelli, com quem
fundou a produtora em 1991, ajudou a rodar 27 filmes, 36 séries para TV aberta
e fechada e milhares de comerciais para TV e internet – só em 2017, foram 1820
filmes publicitários. “O audiovisual está em um momento incrível, aqui e no
mundo”, diz.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Da sala envidraçada que lhe serve de escritório, no mezanino
de um dos prédios da O2, em São Paulo, é Andrea quem coordena o processo de
expansão da produtora, principalmente nas áreas de entretenimento e
pós-produção, e a adaptação à era digital. Desde 2013, a companhia tem uma
divisão chamada Outras Telas. É onde estão locadas as pessoas dedicadas a
pensar projetos de museus, exposições, ações promocionais que envolvam
experiências imersivas em realidade virtual e outras tecnologias de ponta, como
inteligência artificial. Na entrevista que segue, resultado de um papo de quase
uma hora, Andrea falou sobre novas plataformas de veiculação, a aplicação de
tecnologias de ponta ao audiovisual, modelos de remuneração e os reflexos disso
tudo sobre a O2.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>De que forma as novas tecnologias e canais de distribuição
que surgiram com a internet influenciam a forma como vocês trabalham? Como
estão se adaptando?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Quando a gente começou não existia produção independente
para televisão, nem cinema. Ou você trabalhava em um canal de TV ou fazia
publicidade. Hoje, com todas essas plataformas, com Netflix, Google Play, HBO,
Amazon, a demanda por conteúdo cresceu absurdamente. Para você ter uma ideia,
no segundo semestre, vamos rodar seis séries. Em paralelo, há um movimento, ao
meu ver ainda inicial, de ser multiplataforma. Você faz a série de TV, mas tem
que falar com o público no Instagram, no Facebook. Não adianta mais fazer só o
conteúdo principal. Tem que pensar os periféricos, que já não são tão
periféricos assim, desde o início.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Você tem que entregar a história em vários formatos
diferentes?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Está começando a acontecer. No caso de uma série, você pode
ter um pequeno filme para internet sobre um personagem. Pode contar de onde ele
veio, ou alguma coisa que não se vê na série, com uma linguagem para cada
plataforma. A gente fez um Instagram para o filme Mariguella (em filmagem). É
como se fosse um documentário sobre a produção do filme, mas no formato
Instagram, com uma estética, uma linguagem e um roteiro próprios. Está indo
super bem, tem quase 20 mil seguidores. Antes, a janela principal de exibição
era o cinema. Ela ainda é muito importante. Mas já não é mais a mesma coisa. As
pessoas assistem mais é no conforto de casa. Então, para engajar as pessoas,
não dá mais para pensar só no filme. Tem que pensar multiplataforma desde o
início. Fora isso, a gente sempre tenta agregar um pouco de tecnologia, para
achar outro nicho, buscar outras pessoas, estar com um pé nesse ambiente novo.
Porque é inevitável. A novas tecnologias vão ditar cada vez mais o que as
pessoas gostam e querem, quais as tendências, com quem e como você vai falar
exatamente.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Como vocês estão se estruturando para isso?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A gente colocou um pé na área pela primeira vez em 2005.
Antes do YouTube, abrimos a O2 Digital, porque estava começando a existir
demanda de publicidade para a internet. A gente nem sabia direito o que era.
Até hoje não é muito definido, muda muito rápido. Mas começamos a fazer, porque
sentíamos que era estratégico, porque viria essa grande mudança pela qual ainda
estamos passando.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>E quando os negócios digitais começaram a ganhar volume?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Em 2013. O digital já tinha se tornado mainstream.
Internamente, já não havia mais separação entre publicidade e digital. Foi
quando a gente abriu o Outras Telas (área interna da O2) para cuidar de
projetos envolvendo novos formatos e tecnologias, como realidade virtual,
"experience", museus, exposições e projeções mapeadas. De novo, não
sabíamos direito o que fazer. Mas vimos que havia um mercado ali, com um pé na
publicidade e no entretenimento, que são nossas vocações. Botamos um pé para
entender. Hoje, temos um cardápio muito grande e demanda dos clientes. Os
clientes têm vontade de fazer coisas que também não sabem muito bem o que é.
Uma hora a palavra da moda é "experience". Depois é inteligência
artificial, algoritmos para descobrir tendências, realidade virtual. Já fizemos
projetos para museu, projeções mapeadas, projetos de "experience" e
realidade virtual.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Já fizeram filmes em realidade virtual para quem?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Temos mais de doze projetos de realidade virtual. Um dos
vídeos mais vistos no mundo é nosso. É um clipe da Ivete Sangalo. A realidade
virtual demorou mais a pegar aqui que nos Estados Unidos porque a tecnologia do
óculos está demorando a chegar. Mas há uma mudança acontecendo, que a gente vê
no SXSW [festival de inovação e economia criativa ocorrido em Austin com
cobertura de Época NEGÓCIOS]. A realidade virtual está se tornando conteúdo
para cinema. A IMAX abriu sala de realidade virtual. Grandes diretores de
cinema estão fazendo filmes em realidade virtual. O Fernando [Meirelles] falou
que está louco para fazer também. Já a publicidade está indo mais para
"experience". Se você monta um ponto de venda, pode ter lá um
simulador de um carro, um jogo com realidade virtual gamificada. A tecnologia
vai evoluindo e os clientes vão querendo mais coisas. Muda o tempo todo. A
gente fica sentindo em que direção e corre atrás.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Vocês tem gente dedicada exclusivamente a isso?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Investimos em algumas pessoas no Outras Telas que ficam
testando coisas novas, investigando possíveis caminhos. Elas nos trazem
informações sobre o que está acontecendo. Hoje, uma das principais tendências
são os GIFs. Se tornou uma nova forma de contar histórias. Outra nova grande
plataforma de mídia é o Whatsapp. É uma plataforma de conversação. Como você
conta uma história ali?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Essa diversidade de plataformas exige profissionais com capacitações
diferentes. Como vocês fazem para ter as pessoas certas na hora certa?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Na O2, além de termos parceiros de longa data, alimentamos o
tempo todo a base da pirâmide. Se não, não segura. Trazemos roteiristas e
fotógrafos constantemente. Nas nossas salas de roteirista têm sempre um
estagiário em formação. Em realidade virtual, formamos toda a equipe. Fizemos
um acordo com a Belas Artes, para criar um laboratório de narrativas imersivas
e termos gente estudando isso. Há um intercâmbio. Em projetos de publicidade e
conteúdo patrocinado, que envolvem criação nossa, chamamos parceiros. E aí
entra a nossa experiência em curadoria, com o Fernando, o Paulo, diretores da
casa, que ajudam a separar o joio do trigo. Em tecnologia, temos agora uma
parceria com o Álvaro [Machado Dias]. Ele é professor de neurociência e tem uma
empresa de software, a WeMind, que nos apoia em realidade virtual, realidade
aumentada, inteligência artificial e neuroconteúdos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Neuroconteúdos, o que é isso?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Já tivemos algumas experiências. Em Inhotim, por exemplo,
foi feita uma instalação artística em que as ficavam ao redor de uma tela de
vídeo, com sensores para a captação de ondas cerebrais (EEGs) conectados à
cabeça. O computador interpretava as ondas cerebrais e, quanto mais uníssona a
vibração, mais crescia na tela uma mandala. É uma experiência de neurociência.
Onde vai dar a gente não sabe. Mas não dá para não ter um pé ali, com um maluco
desses.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>E a inteligência artificial, como é usada?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Com a inteligência artificial e as informações as pessoas
disponibilizam na rede é possível oferecer a cada pessoa um produto específico.
Já veio cliente aqui pedir para orçarmos 25 milhões de filmes. O cliente queria
que cada pessoa que entrasse em uma loja da sua marca pudesse assistir um filme
personalizado, com o tipo de roupa preferido pela pessoa. Na época, ainda não
era possível. Mas hoje é muito fácil. Você faz um filme com certos buracos, que
são preenchidos a partir dos dados que você pega de cada pessoa. Se usa saia,
por exemplo, bota lá uma saia. O Álvaro, esse parceiro nosso, tem esse tipo de
habilidade. Este é um exemplo em publicidade. Mas imagine como isso pode ser
aplicado.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Há equipes separadas para cada área? Como é o processo de
criação?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>As equipes, por enquanto, são separadas. Na hora de lançar
ou de começar a produzir, nós juntamos os departamentos, dependendo do caso.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O modelo de remuneração também mudou de alguma forma?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Tem coisas que estão mudando. Foi necessário um prazo para
que todo mundo se adaptasse. Os canais de TV e plataformas, por exemplo, estão
mais abertos para projetos que oferecemos e que já vêm com patrocinador. Levou
uns três anos para perceberem que alguém de fora que traz um patrocinador não é
inimigo do cara que vende o espaço de 30 segundos. Houve algumas tentativas e
agora estão começando a surgir alguns modelos. A gente formata um projeto. A
partir daí, vai atrás de patrocinadores possíveis e triangula com o canal. Pode
envolver uma ou várias plataformas, com coisas ao vivo, "experience",
aplicativo ou realidade virtual. Agora, como tudo é muito novo, a remuneração
disso ainda não têm um modelo formatado. Até por isso, às vezes, coisas que
propomos não dão certo. Em "experience" também não dá para seguir
muito o modelo tradicional. O Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, foi um
projeto de três anos, um processo de tentativa e erro, de descobrimento.
Envolveu pesquisa, uma mistura de ciência e conteúdo. Não dá para fechar um
orçamento como se fosse de publicidade.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Há dez anos, qual era a principal área de receita da O2? E,
hoje, qual é?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Era publicidade. Respondia por 80% ou 90%. Entretenimento,
no começo, era subsidiado. Hoje, não. São duas áreas super fortes. Depois tem a
pós-produção, que também cresce muito. Porque a pós, cada vez mais, é parte
integrante dos filmes. Hoje, não existe um filme que não passe por
pós-produção. Seja para apagar coisinhas, como um carro. Até coisas mais
sofisticadas, como universos criados em 3D. Antigamente não tinha tanta coisa.
Hoje, publicidade representa 54%, entretenimento 35% e pós-produção 11%. Outras
Telas está em publicidade.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>As novas tecnologias abriram novas possibilidades, mas
também trouxeram muito mais concorrência para o setor. De que forma isso
impactou a O2?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Hoje em dia qualquer pessoa pode produzir na sala de casa,
no computador. Eu posso ter uma câmera no meu celular com uma qualidade bacana,
editar no meu computador e teoricamente fazer um comercial ou seja o que for.
De repente, tem milhões de seguidores em um blog que não tem qualidade
artística nenhuma. Isso aconteceu. A competição é muito maior. Democratizou,
por um lado. Por outro, antes você só tinha a TV aberta. Agora, tem também o
Cabo, as plataformas digitais de internet. Tem que ser muito mais esperto para
achar o público. Por isso, é preciso usar todas essas outras ferramentas. É uma
mudança, mas a gente continua apostando que conteúdo de qualidade sempre vai
ser necessário. Contar uma boa história, bem produzida, bem filmada. Esse
espaço continua garantido.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: epocanegocios.globo.com</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-27590358515936718502018-09-28T03:12:00.001-07:002018-09-28T10:48:08.003-07:00Luiz Eduardo Costa, agora também no Portal F5 News<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBtOH2MqbykjGu4uUMWDxjuEMYa7Mw76P6qMXJo5cBCRdXqogBbVad4Qu64XT2FOl5e0InFQzw0c-Sof1UliRjf-ytddn_a177mzAAo4iWeybLSr35JVWIv6KfdLveRJWQkZw5wZmLZazR/s1600/55a837e53d31137a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="508" data-original-width="477" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBtOH2MqbykjGu4uUMWDxjuEMYa7Mw76P6qMXJo5cBCRdXqogBbVad4Qu64XT2FOl5e0InFQzw0c-Sof1UliRjf-ytddn_a177mzAAo4iWeybLSr35JVWIv6KfdLveRJWQkZw5wZmLZazR/s640/55a837e53d31137a.jpg" width="600" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b style="text-align: justify;"><i>Publicado originalmente no site JLPolítica, em 27 de setembro de 2018</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>F5News considera inclusão de Luiz Eduardo Costa em sua grade
“um acréscimo precioso”<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Luiz Eduardo Costa: importância expandida para um dos
melhores portais de Sergipe<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A partir deste mês de setembro, os leitores do Portal
F5News, um dos melhores espaços de informação via web do Estado de Sergipe,
conta com o texto do decano do jornalismo sergipano, Luiz Eduardo Costa.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Ele é um quase víbora, como se dizia da verve do agitado e
polêmico jornalista Joel Silveira - aquele a quem de supetão Assis
Chateaubriand mandou para a cobertura da guerra de 1942 na Itália e proferiu a
fantástica frase do “Vá, mas não me morra”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Acessado diariamente por mais de cinco mil pessoas, o F5News,
que existe desde agosto de 2011 e gera cerca de 10 empregos diretos, é
resultado de uma inspiração do empresário Fernando Carvalho, do Grupo
Multiserv, que tem vocação para a comunicação social.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A jornalista Mônica Pinto - ex-Dantas -, editora do Portal,
diz que a inserção do texto de Luiz Eduardo Costa em sua grade “foi um
acréscimo precioso” ao conteúdo da empresa. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>“Luiz Eduardo Costa construiu, ao longo de uma sólida e
aguerrida carreira, uma fama de respeito e tenacidade, alicerçada em um texto
de qualidade inquestionável”, diz ela. Veja este breve bate-papo com Mônica
Pinto sobre o velho LEC.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Aparte - Quando Luiz Eduardo Costa estreou com sua coluna no
Portal F5New?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Mônica Pinto - A estreia dele foi no dia 3 deste mês. O
jornalista já tinha, há bastante tempo, um blog com seus comentários sobre os
mais diversos temas. O que F5 News faz é dar mais um espaço de visibilidade
para esse trabalho dele. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Aparte - Qual é o conceito que o Portal tem dele enquanto
jornalista?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>MP - É o melhor possível. Luiz Eduardo Costa construiu, ao
longo de uma sólida e aguerrida carreira, uma fama de respeito e tenacidade,
alicerçada em um texto de qualidade inquestionável. Para o Portal, foi um
acréscimo precioso.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Aparte - Qual será a periodicidade do texto dele na grade do
Portal?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>MP - As inserções ficam a critério dele. Não há uma
periodicidade fixa.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Aparte – Luiz Eduardo Costa terá preservadas as garantias do
seu texto crítico e independente de sempre?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>MP - Sim. O material é assinado por ele e, como em todas as
produções de pessoas fora dos quadros de F5 News, há a informação de que as
opiniões e análises ali expressas são de seus autores, e não do Portal. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Aparte – O F5News promoveu alguma consulta pública sobre ele
e sua ação jornalística para tê-lo em sua grade?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>MP - Quanto à consulta pública, não houve e nem se fez
necessária diante da notoriedade do jornalista.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Aparte - Qual é a visão do Portal F5News da cobertura
política que se pratica hoje nas diversas mídias de Sergipe?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>MP - No aspecto geral, sem alusão à presente campanha, a
cobertura política ainda se baseia bastante em releases das assessorias
parlamentares e das agências do Governo e da Prefeitura. Seria interessante um
investimento maior em material exclusivo - no que o JLPolítica se destaca, a
propósito.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br</i></b></b></div>
<b>
</b>ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-8976971399213203872018-06-11T12:31:00.000-07:002018-06-11T12:36:20.124-07:00Ivan Valença começa a escrever no Alô News<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: red;"><b style="text-align: justify;"><i>11/06/2018 - </i></b><b style="text-align: justify;"><i>Ivan Valença começa a escrever a partir desta segunda (11/06/18)
no Alô News</i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<b><i><span style="color: red;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">Jornalista agora faz parte do Portal Alô News<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">O mais importante jornalista e comentarista político da
imprensa sergipana, Ivan Valença, faz agora parte do time do Portal Alô News. <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">Ivan começa a partir desta segunda a escrever para o site,
na Coluna Ponto de Vista, onde fará as melhores análises do ambiente político
em Sergipe e no Brasil.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">O Alô News dá as boas vindas à Ivan e tem a certeza de que
esta parceria será de enorme sucesso e que quem mais vai ganhar com ela é o
nosso leitor, sempre interessado em ter acesso a análises aprofundadas e
inteligentes a respeito de temas políticos.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">Redação Alô News.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><span style="color: red;">*****************************************************</span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkyn8BbmH5hVf0fCtU2BYNr2CE1G0ygRWXU_ltyyXcEyZBFeqC5_6kU7o2AnPuhD9LuwfE1NsLi09G67BqKI_PPai8Rt27HXPbRDDPKzGUFVq2u-6UWVOnb8RimcSuVWEDk5dwoCT1YVti/s1600/15170.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="500" height="608" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkyn8BbmH5hVf0fCtU2BYNr2CE1G0ygRWXU_ltyyXcEyZBFeqC5_6kU7o2AnPuhD9LuwfE1NsLi09G67BqKI_PPai8Rt27HXPbRDDPKzGUFVq2u-6UWVOnb8RimcSuVWEDk5dwoCT1YVti/s640/15170.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site Alô News, em 11/06/2018</i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>É assim que a coisa anda<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Por Ivan Valença - Ponto de Vista<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Antes de fazer uma apresentação minha, para que os
internautas tenham ideia com quem está tratando – sou Ivan Valença, jornalista
desde 1958 quando tinha apenas 14 anos de idade - , deixe-me explicar uma
coisa: eu sou homem de jornal. Toda minha vida, a partir dos 14 anos de idade,
eu passei numa redação de jornal, até mais ou menos um ano e meio atrás quando
fui sumariamente despedido do jornal que eu mesmo criei, onde escrevia o
editorial, fazia uma coluna semanal e tratava, com enorme carinho, uma página
semanal sobre cinema.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Não que internet seja alguma novidade para mim. O que eu
gosto na internet é a velocidade como a informação chega ao seu destino. O
jornal leva praticamente 24h para se comunicar com seus leitores. A internet
demora, quando muito, o tempo de escrever esse artigo e enviá-lo para os amigos
da central que se encarregam de pô-lo no ar.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>No jornal o ritmo burocrático para fazer um texto chegar ao
leitor é mais, muito mais, complicado. Vejam só: com o assunto na memória você
escreve uma ou duas laudas (o diagramador é quem determina o tamanho do
escrito) e passa o texto para a revisão. Antigamente, tinha que passar o texto
para a composição, antes de submetê-lo a uma revisão de texto. Uma vez composto
– isto é, pronto para nova revisão – o texto seguia para a diagramação e daí
para a paginação. Arrumado na página, seguia para as “oficinas”, isto é, o
local onde seria montado conforme a diagramação. Neste momento acrescentavam-se
os títulos e as ilustrações. Findo o que, ao lado de outras tantas páginas
prontas, ia para a impressão. Quando comecei a trabalhar em jornal, imprimia-se
de duas em duas páginas. Hoje, mais das vezes imprime-se o caderno completo de
16 páginas, todas de uma só vez.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>A chegada da internet facilitou tudo isso. O que estou
escrevendo agora vira um texto pronto, revisado e imediatamente paginado. Ou
seja, reduz-se tempo na comunicação com o possível leitor. Agora é torcer para
que o texto agregue muitos leitores. Só assim terei condições de dentro em
breve pedir um reajuste de salário. <o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: alonews.com.br/colunista</i></b></div>
</div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-28303722671496136762018-04-12T06:11:00.001-07:002018-04-12T06:12:40.361-07:00A geração digital<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHv15lVJofTtFkf_ND9QqmqWZBK37g_okXFw9VINH7sNDZ2bXImMGiuv_uDGpEhEe3kTnNH0WH3clZvW_MB4sXCuQaJYhtd_uRSx4i7mw0dhuIt_mj1iKymnow3IxV498X-QKkXnVe99Y4/s1600/foto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHv15lVJofTtFkf_ND9QqmqWZBK37g_okXFw9VINH7sNDZ2bXImMGiuv_uDGpEhEe3kTnNH0WH3clZvW_MB4sXCuQaJYhtd_uRSx4i7mw0dhuIt_mj1iKymnow3IxV498X-QKkXnVe99Y4/s640/foto.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b style="text-align: justify;"><i>Publicado originalmente no site FÓRUM, em 24/08/2012</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A geração digital<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Francisco Machado Filho<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>É possível afirmar com toda a certeza, que na história da
televisão broadcast este seja o momento de maior revolução tecnológica e de
alteração no comportamento do telespectador. Mesmo no início do desenvolvimento
da televisão e toda a dificuldade da implantação em escala de massa, a atual
realidade está forçando aos radiodifusores rever todas a estrutura física e de
programação. Pode-se dizer que seja um recomeço e que nos mais de 80 anos da
televisão mundial tudo que foi aprendido e estruturado dentro de um modelo de
negócios, que aliás, também está mostrando sinais de fadiga, tem de ser
adaptado aos novos tempos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Na sessão Convergência Broadcast/Broadband, comandada por
Fernando Bittencourt (SET – TV Globo), ficou evidente como a chamada “geração
digital” está impactando o setor de mídia em dois principais aspectos: a nova
estrutura informacional e em rede e os novos comportamentos do usuário, que
passa a ter acesso aos novos dispositivos de distribuição de conteúdo, a
chamada geração Y. E como forma de entender como a audiência está se
transformando, Bittencourt inovou e trouxe para sessão um grupo de 9 jovens,
todos abaixo do 20 anos de idade, que foram questionados pelos palestrantes e
também pelo público presente sobre seus hábitos de consumo de informação e
entretenimento nas diversas plataformas. No depoimento destes garotos todas as
afirmações acerca do comportamentos dos jovens puderam ser testadas e, muitas
delas, confirmadas, tais como: a uso de dispositivos móveis com a televisão
ligada, a aversão por publicidade nos conteúdos online, o uso do celular como
mídia e como dispositivo indispensável (caso fossem obrigados a escolher apenas
um para uso diário) e a falta de atenção nos comercias exibidos na televisão
aberta.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O que tempos atrás poderia ser considerado um desastre ao
modelo de negócios da TV aberta, hoje está se mostrando uma oportunidade de
novos negócios para gestores e executivos que conseguirem identificar essas
novas oportunidades e que não sejam inflexíveis em abrir mão do modelo antigo.
Está cada vez mais claro, que o modelo de negócios da TV aberta, baseado quase
que exclusivamente na publicidade e na comercialização do espaço publicitário
baseado em estatísticas de audiência não irá ficar incólume às mudanças que a
geração digital está impondo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Na outra ponta desta nova geração está a forma de
distribuição de conteúdo na estrutura física da rede de computadores. A
transmissão não se dá mais apenas pelo ar, mas está migrando para a internet e
em uma velocidade incrível. A demanda por consumo de vídeo na internet está
crescendo de uma forma espantosa, mesmo no Brasil, onde 75% da população
convive com o modelo básico de uso dos dispositivos: aparelho de TV com
recepção na programação aberta e o PC conectado à internet com velocidade entre
256 Kb a 2 Mb. A partir daí, as camadas com melhor condição financeira vai
incluindo dispositivos conectados ao aparelho de televisão, como: DVD, Blu-Ray,
games, e os serviços OTT, ou possuem as televisões inteligentes conectadas à
rede. Somado a estas duas configurações está a crescente demanda por mobilidade
forçando os produtores de conteúdo a produzir produtos multiplataforma, o que
atualmente é um processo caro e depende da estrutura Wi-Fi ou da rede de
celulares.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Pelo número de sessões no congresso da SET este ano que
tratam do conteúdo broadcast na Web, é possível perceber a importância desta
nova realidade na distribuição de conteúdo. E o Brasil ocupa um lugar
privilegiado neste contexto, pois é o único pais onde a TV aberta comercial ano
após ano aumenta o faturamento com publicidade. isto se deve a fatores ligados
às políticas econômicas adotadas pelo governo, ao acesso relativamente menor
dos indivíduos à banda larga e etc.. Com isso, tem-se um tempo ainda favorável
para que os radiodifusores possam analisar as mudanças e ao poucos planejarem
as estratégias de migração do conteúdo para a rede de computadores. Tempo que outros
países como EUA não possuem, visto que as configurações de mercado nestes
países são outras. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Contudo, está ficando cada vez mais evidente que o modelo
tem de mudar. O contexto é digital, mas a gestão ainda é analógica e isso
poderá ser fatal para aqueles que não partirem para a inovação também na gestão
e não apenas na questão tecnológica.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: revistaforum.com.br</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-27678680482191881802018-03-04T05:20:00.000-08:002018-03-04T05:20:29.774-08:00O que é Jornalismo Digital?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_McmVL3DFnDJbadmdPwTAXEoTu4sxgNDL89t8WEoh9lZn_TNPlyVDwJlsHZrQB_WmZQ_P9OfNHqb9MAp2U58dWuOBJxvez54gSEXRxNtjn2S-ZIKo_ACmw7lTZvm6JaOV7JATOlXaNBHj/s1600/blogosfera.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="286" data-original-width="300" height="610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_McmVL3DFnDJbadmdPwTAXEoTu4sxgNDL89t8WEoh9lZn_TNPlyVDwJlsHZrQB_WmZQ_P9OfNHqb9MAp2U58dWuOBJxvez54gSEXRxNtjn2S-ZIKo_ACmw7lTZvm6JaOV7JATOlXaNBHj/s640/blogosfera.jpg" width="640" /></a></div>
<b style="text-align: justify;"><i>O que é Jornalismo Digital?</i></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><b>Portais de informação, blogs e redes sociais são meios onde
jornalistas do mundo todo dividem seus conhecimentos de uma maneira interativa
e imediata. A ideia do jornalismo digital foi revolucionária por ter agilizado
a troca de informações entre jornalista e leitor, além de permitir que o
internauta interaja simultaneamente com outros leitores e com o próprio
jornalista.<o:p></o:p></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><b>Assim como na rádio, o texto digital pode ser mais
descontraído e informal, além de utilizar de vídeos, fotos, entrevistas e
comentários, característica que se assemelha à televisão. Na Internet estão
presentes os podcasts em que emissoras disponibilizam as principais notícias de
sua programação e textos como os do jornal impresso podem ser publicados sem
limites de catéreses. Percebe-se então a internet como uma plataforma capaz de
cobrir todas mídias conhecidas até o momento. <o:p></o:p></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>As características mais marcantes do jornalismo digital são
o imediatismo, a multimidialidade e a interatividade, que juntos formam um
grande atrativo para um mundo que está sempre com pressa. As pessoas precisam
de um meio rápido e prático para se informar, e a internet proporciona isso.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Conhecer as tecnologias não é essencial somente para
jornalistas que queiram trabalhar no meio digital. Hoje, qualquer profissional
precisa ter o conhecimento das tecnologias e as diferentes formas de passar
informações pela Internet.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Para os profissionais da comunicação, este é o momento de
integrar os conhecimentos. Para realizar um bom trabalho na web é essencial
integrar os conhecimentos técnicos do jornalismo com a tecnologia da Internet e
assim consolidar não o novo jornalismo, mas sim o novo jornalista.<o:p></o:p></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: caminhosdojornalismo.wordpress.com</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-27346825207424359122018-02-21T05:15:00.002-08:002018-02-21T05:18:31.512-08:00Assim é a transformação digital do EL PAÍS, na era da tecnologia móvel<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHyxX6EwLJ8Gyjk8geMJy92NA5qE9-MYmaYwquKQ8Mcfc3RaHZYL3BRAFYCq-pN4GH7f6aA2INrOCVisg5xrsGNbLUFqCP2g4dF7_mRWc58prIJN2zM3LD85tV_SFtkfIJEUlcrc3BaGdf/s1600/1431793116_192357_1431799934_noticia_fotograma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="640" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHyxX6EwLJ8Gyjk8geMJy92NA5qE9-MYmaYwquKQ8Mcfc3RaHZYL3BRAFYCq-pN4GH7f6aA2INrOCVisg5xrsGNbLUFqCP2g4dF7_mRWc58prIJN2zM3LD85tV_SFtkfIJEUlcrc3BaGdf/s640/1431793116_192357_1431799934_noticia_fotograma.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site Brasil Elpais, em 10 de outubro de 2015<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Assim é a transformação digital do EL PAÍS, na era da
tecnologia móvel<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O jornal é o décimo quinto meio digital mais lido do mundo,
segundo ComScore<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Joseba Elola </i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-style: italic; font-weight: 700;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Dois trabalhos jornalísticos relacionados com o acidente do
avião da Germanwings, no dia 24 de março, servem para explicar o processo de
mudança na qual se encontra o jornal EL PAÍS e a mutação que os grandes meios
internacionais estão experimentando em plena era digital. Uma parcela de 50%
das consultas informativas à notícia do trágico acidente foi feita por meio de
telefone celular. Outros 45%, por computadores de mesa. E cerca de 5% via
tablet.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Em outras palavras, o presente (e o futuro) dos meios de
comunicação está em jogo nesse dispositivo supostamente inteligente que parece
ter-se convertido em apêndice do ser humano do século XXI.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red; font-size: large;">Um total de 53% da audiência do EL PAÍS chega via dispositivos
móveis</span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Estamos falando de uma tendência global. Trinta e nove dos
50 meios informativos digitais mais importantes do mundo obtêm maior acesso em
seus sites via aparelhos móveis do que via PC, como indica o último estudo
feito pelo Pew Research Center a partir de dados do ComScore.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>“A tecnologia móvel já é o presente da mídia”, afirma
Antonio Caño, diretor do EL PAÍS. “Nada do digital pertence ao futuro. Mais
ainda: há aspectos do digital que já são passado”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Essa tendência que percorre o panorama midiático mundial
encontra eco nos números deste jornal, ou melhor, desta plataforma multimídia
de conteúdos: 53% da audiência chegam via dispositivos móveis. “A mobilidade
[celulares e tablets] logo representará 80% de nossa audiência”, prevê Manuel
Mirat, diretor-executivo do jornal EL PAÍS. “A tecnologia móvel mata o PC; mas
nem o celular nem o PC matam o papel.”<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red; font-size: large;">"Nada no digital pertence ao futuro", diz o
diretor, Antonio Caño</span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O celular muda tudo, sim; mas também as redes sociais, que
se tornaram o principal canal de distribuição de conteúdos informativos. Mais
de 71.000 pessoas compartilharam a notícia do acidente da Germanwings que este
jornal publicou às 11h38 da terça-feira 24 de março, um dia que o redator-chefe
da editoria de Internacional, Andrea Rizzi, lembra como “uma extraordinária
descarga de adrenalina, além de uma grande comoção por causa da tragédia”. A
notícia recebeu 1.221.717 visitas e é, desde então, a terceira mais acessada do
último ano. Colocou a editoria de Internacional diante de um dos desafios da
informação nestes tempos: “Conseguir um equilíbrio entre duas velocidades: ser
ultrarrápido e, ao mesmo tempo, buscar a profundidade”, disse Rizzi. Ou seja,
cobrir tanto a oferta informativa direta, que exige constantes atualizações,
quanto a elaboração de conteúdos com valor agregado e abordagem exclusiva.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Outro artigo relacionado com o voo suicida do copiloto
Lubitz atingiu graus de viralidade (contágio na internet) que levaram a mais de
2 milhões de acessos. Foi o material elaborado pelo Verne, espaço para
"notícias surpreendentes" que inaugurou sua presença como blog neste
jornal no dia 24 de setembro. Reproduzia um vídeo, postado cinco dias antes do
acidente por um internauta, no qual o apresentador Pablo Motos mencionava a história
de um sobrevivente do avião que em 2009 caiu sobre o rio Hudson. Relatava os
últimos pensamentos de um homem que achava que ia morrer.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">HÁBITOS DE LEITURA<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSu6zjAaycSwZZDIK6cMu4t8Wnsn8YzzolsWa365eX6JJJoyyToGshVec2VZR7vDc8ZFV5XHTowA74D4OAsNIW6oz2E6c8o6bd7Ov4SR0n-GxNoZ2yT7qu4WaDmJfj1FH2tvGbkVWVeYLm/s1600/1431793116_192357_1431794965_sumario_normal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="300" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSu6zjAaycSwZZDIK6cMu4t8Wnsn8YzzolsWa365eX6JJJoyyToGshVec2VZR7vDc8ZFV5XHTowA74D4OAsNIW6oz2E6c8o6bd7Ov4SR0n-GxNoZ2yT7qu4WaDmJfj1FH2tvGbkVWVeYLm/s400/1431793116_192357_1431794965_sumario_normal.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">Telefones celulares e tablets com o aplicativo do jornal EL
PAÍS <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">De manhã, ao despertar, os leitores consultam as notícias
pelo celular. Esse consumo volta a se intensificar na hora das refeições.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">O acesso a conteúdos informativos pelo PC predomina nas
horas de trabalho.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">O tablet, por sua vez, é consultado à noite, ao fim da
jornada.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">O tempo de conexão é maior no caso do PC; o consumo pelo
celular é inquieto, rápido. O do tablet, similar ao do PC.</span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A reportagem sobre o vídeo premonitório do Verne é a mais
visitada no último ano. Apareceu na linha do tempo do Facebook de 7 milhões de
pessoas. Novas narrativas, novos formatos, novos leitores.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Cerca de 80% dos acessos do último mês a esse espaço
chefiado por Delia Rodríguez vêm das redes sociais. Isso é o que os meios de
comunicação procuram: presença nas redes, nos dispositivos móveis. A
monetização dessa audiência é o desafio da busca do Santo Graal: o modelo de
negócio.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Dados, dados, dados. Estamos na era dos dados, e o jornal
não está alheio a isso: a audiência é um critério-chave.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Terça-feira, 10 da manhã. Um grupo de 10 pessoas, entre eles
o diretor-executivo, Manuel Mirat, o diretor do jornal, Antonio Caño, e o
diretor-geral, Ignacio Soto, observam atentos os números projetados numa grande
tela no terceiro andar da sede do jornal EL PAÍS em Madri. É a chamada reunião
de audiência e liderança. Nela se faz um acompanhamento dos resultados de
acessos a cada uma das seções do jornal. Foi implantada no início 2014. “As
medições servem para identificar áreas de fragilidade”, ressalta Guiomar del
Ser, que comparece à reunião na qualidade de responsável pela área de
Tecnologia Móvel e Redes Sociais. Há dois meses as seções deste jornal
funcionam com metas. Esta é uma das grandes mudanças.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red; font-size: large;">Uma reportagem do Verne esteve presente em 7 milhões de
linhas do tempo do Facebook</span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A luta por audiência poderia resultar num terreno pantanoso.
Mas os responsáveis pelas seções não parecem guardar temores de cair nos temas
de clique rápido —temas curiosos, ligeiros e às vezes com elementos sexuais.
“Elaboramos nossa seleção de notícias com os critérios de qualidade de sempre”,
afirma Jorge Rodríguez, redator-chefe da seção Espanha. “Apoiamos a cobertura
dos assuntos em que percebemos a existência de um interesse do leitor”. Tanto
Miguel Jiménez, redator-chefe de Economia, quanto Rodríguez concordam que os
dados de audiência são muito úteis e também que criam certo “vício”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O maior conhecimento dos leitores já conduz a um maior
volume de material de serviço, como informações práticas para a declaração de
Imposto de Renda ou sobre o calor que atingiu a Península esta semana.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">BUSCAR O LEITOR ONDE ELE ESTIVER<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc8ekU9pHstXuwexeLe1YLap4sT9juBkOAVIimKDTgOezKg3VzqEceOg6hjLXSOMHJl9VPpGkqdBE1_vmqEY6xtLz7u9Zc3iNbKOhVvgWO9rft0gTgroy9RvZG9Sx8Ai_3spZK6U2D8iU6/s1600/1431793116_192357_1431795162_sumario_normal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="222" data-original-width="300" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc8ekU9pHstXuwexeLe1YLap4sT9juBkOAVIimKDTgOezKg3VzqEceOg6hjLXSOMHJl9VPpGkqdBE1_vmqEY6xtLz7u9Zc3iNbKOhVvgWO9rft0gTgroy9RvZG9Sx8Ai_3spZK6U2D8iU6/s400/1431793116_192357_1431795162_sumario_normal.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">Gráfico de audiência do EL PAÍS. </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">Este jornal nunca havia tido tantos leitores. Nos tempos das
grandes cifras das edições em papel, podia-se chegar a vender até 750.000
exemplares por dia. Hoje, os números falam de milhões. Em escala global,
elpais.com encerrou março como líder mundial dos jornais digitais em espanhol,
segundo os dados do ComScore MMX, medidor oficial de audiência do mercado
editorial.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">Foram registrados 15,2 milhões de usuários únicos, frente a
12,1 milhões do elmundo.es e a 11,1 milhões do argentino clarin.com (os números
internacionais ainda não incluem os usuários de dispositivos móveis). EL PAÍS é
o décimo quinto jornal digital do mundo, num ranking encabeçado pelo site
chinês Xiahuanet.com.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">Em escala nacional espanhola, onde o ComScore já inclui em
suas medições os usuários de celular e tablet (além dos usuários de
computador), o elpais.com também é líder, com 14,3 milhões de usuários únicos,
frente a 13,4 milhões do elmundo.es. Nas medições em que o Comscore só computa
os dados relativos aos PC, sem contar os dos dispositivos móveis, elmundo.es
tem 8 milhões, frente aos 7,5 milhões do elpais.com.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">“Batemos o recorde histórico da empresa”, enfatiza Manuel
Mirat, diretor-executivo do EL PAÍS. “E estamos trabalhando em frentes
múltiplas na busca por um leitor comprometido com o DNA do EL PAÍS”.</span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Apostar no vídeo, na tecnologia móvel, na incorporação de
novos espaços informativos que atraiam novos leitores à internet, na
distribuição dos conteúdos através das redes sociais. Essas são algumas das
prioridades da agenda de Mirat. “Estamos na segunda fase da transformação
digital”, afirma Caño.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O lançamento de uma plataforma de vídeo, chefiada por Carlos
de Vega, ex-correspondente em Washington do canal de televisão espanhola
Cuatro, e de uma nova versão para celular serão os passos seguintes.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A transformação digital altera a paisagem. Já estão ficando
para trás os tempos em que os jornalistas se levantavam tarde e chegavam à
redação ao meio-dia. Juan Carlos Galindo, responsável pelo primeiro turno de
trabalho do site do EL PAÍS, começa sua jornada às 6 da manhã, quando ainda
estão passando os aspiradores na sede do jornal em Madri. Pega o bastão da
redação do México, que é a que cuida das necessidades informativas entre as 2 e
as 6 da madrugada.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Incorporam-se, além disso, novos perfis ao espaço central da
redação. Todos os dias estão sentados ali, junto aos jornalistas, dois
analistas digitais que oferecem informações sobre a audiência. Também estão as
colegas que se encarregam de cuidar do bom posicionamento das notícias nos
mecanismos de busca, o SEO (Search Engine Optimization).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A aposta do EL PAÍS, além disso, mudou de eixo. A América
que fala espanhol e português é a meta, o lugar de onde virá o crescimento.
“Somos a única sacada de onde se pode ver o panorama de toda a região”, afirma
Luis Prados, subdiretor da edição América, “graças a uma rede de
correspondentes construída ao longo de 40 anos e, sobretudo, às redações da
Cidade do México e de São Paulo”. Uma parcela de 32% dos usuários deste jornal
procede do continente americano. Da Espanha vêm 60,5%. E 7,1%, do resto de
Europa.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Mudança de eixo, sim; e, sobretudo, aprofundamento nos novos
conceitos: “Os meios de informação deixaram de ser um lugar do qual se faz
cátedra”, diz Caño. “Hoje, o que estabelecemos com os leitores é um diálogo.”<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">TEMPOS DE REVOLUÇÃO PERMANENTE NA INFORMAÇÃO<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">Os meios de comunicação estão em plena fase de
transformação. A versão para celular do EL PAÍS já conta com um ícone para
compartilhar conteúdos através do WhatsApp. E já há veículos que estão abrindo
suas informações ao Snapchat, a rede social de conteúdos que desaparecem logo
depois de serem lidos. “Essa é a revolução permanente”, observa Bernardo Marín,
subdiretor da área digital.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">EL PAÍS terá dentro de um ano um web responsive design, isto
é, que se adapta a cada um dos dispositivos (PC, celular, tablet). O Verne já é
web responsive, assim como os sites do The Guardian, do The Boston Globe e o do
The Wall Street Journal. A tecnologia permitirá oferecer ao usuário, seja em
seu celular, tablet ou na internet, informação personalizada (notificações,
alertas nos aplicativos do celular), de modo que o interessado na informação
sobre esportes abra uma página ajustada às suas preferências. O objetivo é o de
sempre: “Oferecer informação contrastada, independente e de qualidade, seja
qual for o suporte”, disse o diretor-adjunto, David Alandete.</span></i></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #38761d;">Texto e imagens reproduzidos do site: brasil.elpais.com</span></i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-35414809356820390642018-01-01T11:09:00.000-08:002018-01-02T03:12:28.367-08:00Modelo da TV venceu o textual na web<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAlFQoMy_78S0dfDz1qQdxey7siGpM7PzrFZurs5l1sgIbjZX8wDxlkJ7y5Dt81rV6owf4iuaupfB4ZYlhDGcaR3LgBVQfNxyZfliJ9NKfTq-HMHdP7LRcKEY6SqUZWeCcCGiAzOG7BfKx/s1600/2e3ac082368bf637.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="644" data-original-width="868" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAlFQoMy_78S0dfDz1qQdxey7siGpM7PzrFZurs5l1sgIbjZX8wDxlkJ7y5Dt81rV6owf4iuaupfB4ZYlhDGcaR3LgBVQfNxyZfliJ9NKfTq-HMHdP7LRcKEY6SqUZWeCcCGiAzOG7BfKx/s640/2e3ac082368bf637.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b><i>Mídias sociais também têm a sua versão do 'horário nobre'<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site </i></b><b><i>jlpolitica, em </i></b><b><i>01.jan.2018</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Em 2018, o vídeo dominará o jornalismo e a internet<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Modelo da TV venceu o textual na web<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Hossein Derakhshan*</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A internet costumava ser algo que se lia. Em 2018, será
oficialmente algo a que se assiste.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Duas décadas depois de a web apresentar um desafio
inesperadamente sério para a televisão, nós podemos dizer com tranquilidade que
a televisão venceu. Ela conquistou a internet, a mídia, e assim o mundo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Não só como um meio, mas como um discurso que afeta
profundamente a nossa compreensão de nós mesmos e do mundo. Sua forma linear,
centralizada, movida a emoção e centrada em imagens prevaleceu sobre a forma
descentralizada, textual e racional da World Wide Web, inspirada em livros e
jornais.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Não só há muito mais investimento em jornalismo em vídeo,
mas também os modelos de negócios televisivos, aberta ou a cabo, estão também
dominando: anúncios em vídeos no início ou no meio de clips, product placement
e assinaturas mensais. Isso ocorre enquanto anúncios digitais ou analógicos
para a mídia em texto estão despencando.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Até a crítica contra “direcionamento para vídeo” é mais
sobre “direcionamento a vídeos de curta duração” do que sobre o conceito de
vídeo em si. Está todo mundo gastando muito dinheiro em vídeos de longa
duração.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Há outras semelhanças. Enquanto os produtores de televisão
precisam das distribuidoras de TV a cabo ou aberta para alcançar seus públicos,
a mídia digital precisa cada vez mais das plataformas sociais como Facebook e
YouTube em vez de seus próprios websites ou apps. Este não foi o caso quando a
imprensa tinha suas próprias instalações para impressão e sistemas de
distribuição.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Ideias como “horário nobre” também já migraram da televisão
para a mídia social. Já não se pode twittar ou postar no Facebook ou Instagram
a qualquer hora. Agora, tem de acontecer em certos horários para adquirir maior
número de engajamento e portanto visibilidade.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Isto é tudo um incremento a ideias recentes como TV YouTube,
ou transmissões ao vivo no Facebook e no Twitter de produtos convencionais da
televisão. Estes são quase literalmente uma re-imaginação da televisão na nova
era da internet móvel.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A internet se tornou uma neo-TV e nós vamos ter que encarar
as consequências assustadoras de uma sociedade dominada pela televisão, algumas
das quais Neil Postman explicou em 1985 em seu livro “Amusing Ourselves to
Death”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Televisão, velha ou nova, é o novo meio da nossa nova era
pós-Iluminismo em que texto e razão são substituídos por imagens e emoções.
Para ser curto e franco, Trump é só o começo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>*Hossein Derakhshan é jornalista, analista e co-autor de
“Information Disorder: Toward an interdisciplinary framework for research and
policy making”, e escreveu o texto “Television has won” para o projeto de final
de ano Predictions for Journalism 2018, organizado pelo Nieman Lab. Leia aqui o
texto original.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>* O texto foi traduzido por Carolina Reis do Nascimento.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br</i></b><o:p></o:p></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-45918252586617025242017-12-12T09:51:00.002-08:002017-12-12T09:59:01.753-08:00O jornalismo impresso vai acabar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgimiJx7eaYc82DGj8PijNOSY3DR44qgdNmOZZBqoXoBJdJEqk4_InNM5tAZejh-xy0KUcGi5FlplnvJrp3-RrU-1jmctQhjWrEdAUL0-V18pZrVU3OSaTXSw2PiE7YctQxmQ2LuCBsjEj_/s1600/20141013_135726-e1413233079320.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="349" data-original-width="620" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgimiJx7eaYc82DGj8PijNOSY3DR44qgdNmOZZBqoXoBJdJEqk4_InNM5tAZejh-xy0KUcGi5FlplnvJrp3-RrU-1jmctQhjWrEdAUL0-V18pZrVU3OSaTXSw2PiE7YctQxmQ2LuCBsjEj_/s640/20141013_135726-e1413233079320.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto publicado no site da revista Carta Capital, em 14/09/2011</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O jornalismo impresso vai acabar?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Clara Roman <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Profissionais não sabem qual será o modelo de negócios do
futuro, mas garantem: a mídia impressa está condenada<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Não há consenso entre os profissionais da imprensa, do
marketing digital e da propaganda: qual
será o modelo vencedor no futuro, capaz de gerar renda na internet e substituir
os negócios hoje ainda centrados no papel e na televisão? No segundo dia do
evento New Brand Communication (NBC) a grande pergunta era se a internet
conseguirá democratizar a comunicação no País, hoje concentradas em algumas
poucas corporações familiares.</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A questão pesa tanto na publicidade quanto no jornalismo. “A
gente tem um vício que é a Casa Grande – Senzala,” diz Rene de Paula, que
participou da mesa “Inovação em Comunicação de Marcas”. Segundo o publicitário,
os profissionais da área acabam imersos em um universo particular, onde “todos
possuem Iphone, enquanto a maioria do Brasil está comprando um notebook ou PC
em 12 prestações”. É esse público que o marketing online deve atingir. “O
grande desafio é entender que as coisas não acontecem somente na Vila Olímpia.
A inovação deve ser social, política”, diz.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Para exemplificar, De Paula cita o Orkut, site de
relacionamentos tido como ultrapassado pelas Classes AB, mas ainda um dos mais
acessados no País. Segundo ele, é o que dá mais retorno. A inovação, diz De
Paula, não consiste em criar aplicativos, mas em entender os mecanismos de
acesso à Web no Brasil. “Achava que a internet iria ser a coisa mais inclusiva,
mas acho que estamos aumentando o abismo.”<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O conteúdo continua sendo elencado como o fator mais
importante para um negócio de sucesso. Gianni Carta, editor do website de
CartaCapital, falou da sua experiência à frente da página eletrônica da
revista. "A CartaCapital tem uma marca, que é uma linha editorial
progressista: pró-mercado, mas contrária a uma globalização desenfreada. O
website tem de refletir mais essa marca, esse brand”, diz Carta.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Divergência<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>No painel “O Futuro da Mídia”, o debate girou em torno de
uma divergência entre Luiz Carlos Azenha,
Marcelo Coutinho e Enor Paiano. Paiano é diretor de publicidade do UOL e
Coutinho é diretor de Inteligência de Mercado do portal Terra, os dois grandes
do jornalismo e entretenimento online. Já Azenha é dono do blog “Vi o mundo”,
em que escreve sobre política.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>“A ecologia da mídia é a mesma de 50 anos atrás. O peixe
grande come o peixe pequeno”, afirmou Azenha, iniciando a polêmica que se
estenderia por quase toda a mesa. Isso porque Coutinho e Paiano defendiam a
ideia de que, com a democratização dos instrumentos de mídia proporcionada com
a internet, mais pessoas passariam a ser produtoras, quebrando o monopólio dos
grandes meios de comunicação. Como exemplo, Paiano citou o UOL, que possui 300
sites agregados de pequenos empresários da mídia. Esses sites são geralmente
administrados por uma pessoa que faz a página e terceiriza serviços. “Alguns
são remunerados, outros não”, observa Paiano.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Para contrapor a teoria, Azenha citou o próprio caso: o
blogueiro afirma que não recebe quase nada para tocar o site e ainda tem gastos
fenomenais em processos pelo que escreve. Para justificar, Coutinho afirmou que
o problema é o tema: o jornalismo político sempre deu prestígio, nunca deu
receita. O que vende é Esportes e Celebridade. “É claro que um blog politizado
enfrenta mais pressões, como o Movimento”, argumenta Coutinho. O jornal Movimento foi uma publicação fundada
em 1975 que sofreu forte repressão durante a Ditadura Militar.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A grande questão, no entanto, é como sustentar o modelo
digital e se, de fato, o papel entrará em decadência. “Talvez o online não
signifique o fim do papel, mas como essas coisas podem coexistir”, colocou a
moderadora e repórter especial de CartaCapital, Cynara Menezes. Mas a mesa
discordou. Coutinho foi incisivo ao afirmar que o papel vai sim acabar, em
pouco tempo, mesmo com a venda de jornais aumentando e os anúncios se
concentrarem em grande parte nas publicações dos grandes veículos. Mas, diz
ele, a cada reajuste, os anúncios ficam mais baratos, sufocando as empresas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Paiano acredita no fim do modelo de produção que hoje
assistimos: o grupo de pessoas que filtra a informação para todas as outras
será posto em xeque. A televisão, segundo ele, terá ainda uma sobrevida, uma
vez que o mercado publicitário está em torno do orçamento da rede Globo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O americano Saman Rahmanian também foi categórico ao apostar
no fim da mídia impressa. Os Estados Unidos estão anos na frente nesse
processo, e já assistiram a naufrágios de diversos veículos de comunicação.
Para Rahmanian, o papel se extinguirá e a notícia será dada em outro formato.
“Uma redefinição do trabalho será necessária se quisermos nos manter no
mercado”, oferece Rahmanian. “Todo mundo tem as ferramentas, mas nem todo mundo
tem coisas interessantes para dizer."<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Fundamental, conclui ele, é oferecer conteúdo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto reproduzido do site: cartacapital.com.br</i></b><o:p></o:p></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-80402220723367719632017-11-15T06:19:00.000-08:002017-11-15T06:23:53.753-08:00“O mundo caminha a longos passos para a convergência midiática”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_I0aPCwuYyaSUtkbGLmfiJENw4bbR15ENkmp7sYzXjNttGwiw9hQMgTkVvF-Pflh1zhPP3sZPZSpklR1HNZaYm76yYlqBqUIX3X7nhVBTsPGcb27DRZ0X3_rSeTmFiDXp-sLRNl78Sw5s/s1600/1_news_130_9cdfb537411aa3ff9e8727eae302d480.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="349" data-original-width="620" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_I0aPCwuYyaSUtkbGLmfiJENw4bbR15ENkmp7sYzXjNttGwiw9hQMgTkVvF-Pflh1zhPP3sZPZSpklR1HNZaYm76yYlqBqUIX3X7nhVBTsPGcb27DRZ0X3_rSeTmFiDXp-sLRNl78Sw5s/s640/1_news_130_9cdfb537411aa3ff9e8727eae302d480.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<b><i>Foto: Coletivo ISO AÍ/Divulgação</i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 13/11/2017.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>“O mundo caminha a longos passos para a convergência
midiática”<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JORNAL DA CIDADE entrevistou o cineasta Marcolino Joe.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Por: Gilmara Costa/Equipe JC<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>É sobre produção de audiovisual, a baixo custo, com
equipamento que cabe no bolso e na palma da mão, que o cineasta Marcolino Joe
conversou com o JORNAL DA CIDADE. Atento às inovações tecnológicas e
compartilhando o conhecimento que possui quando o assunto é imagem, som e ação,
Marcolino ‘antecipa tendências’ e propõe a ideia de fazer filme, vídeo
institucional ou clipe, com qualidade na captação, edição e exibição. Para
tanto, tem realizado a oficina Produção Audiovisual com Celular – Cinema de
Bolso, que já desembocou num e-book gratuitamente disponibilizado no site
www.cinemadebolso.com.br . Boa leitura! <o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JORNAL DA CIDADE - Audiovisual e baixo orçamento se
relacionam harmoniosamente?<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MARCOLINO JOE -
Quando afirmo que o orçamento é a estética estou dizendo que a falta de
grana estimula a criatividade. Não estou dizendo que deva haver desdém na
produção, mas é preciso achar caminhos para transformar aquela ideia em imagem,
mesmo sem os equipamentos ideais. É aí que entra o Cinema de Bolso. <o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - O e-book ‘Como gravar vídeos com celulares’ é uma
consequência da oficina que tem ministrado em Aracaju?<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - Diretamente. As dicas que eu compartilho na oficina
podem, agora, chegar a muito mais pessoas. Obviamente que não se compara ao
processo presencial, mas é um start. Nele, busquei compilar de forma didática,
leve e descontraída, todo o aprendizado que conquistei nesses quase 10 anos de
audiovisual com o material que eu encontro espalhado pela net. Os comentários
da galera me deixam muito orgulhoso do resultado.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - A primeira edição da oficina, em setembro deste,
alcançou o resultado esperado entre participantes? Na prática, os avanços foram
perceptíveis?<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - Depois da oficina, a gente monta um grupo no whatsapp
para que eu possa continuar prestando consultoria. O que mais vejo são os
participantes dizendo que estão usando essa ou aquela dica para produzir seus
vídeos e como elas fizeram diferença no resultado final. Isso é muito
gratificante.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - A oficina e o e-book direcionam para as produções mais
curtas, como vídeos institucionais ou trailer?<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - Se você quer ser youtuber, eu mostro os caminhos da
edição e do roteiro. Se quiser fazer um institucional com entrevistas, eu
ensino como dirigir o entrevistado e captar o áudio da melhor forma possível.
Se a ideia for um clipe, eu compartilho as principais formas de garantir ritmo
e efeitos disponíveis no programa de edição. Na verdade, não importa o objetivo
que o participante busca. Na oficina, ele vai entender todo o processo e sairá
capaz de produzir vídeos de qualidade usando apenas o celular como ferramenta
de captura.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - Enquanto cineasta, tu acredita que essa praticidade na
criação de um produto audiovisual possa ‘banalizar’ as produções de vídeo
clipes, curtas e longas?<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - Não. Acredito que isso permite uma maior democratização
das produções audiovisuais. O fato de ser mais acessível não quer dizer,
necessariamente, que os produtos a partir de agora serão inferiores
esteticamente. É o contrário: agora ficou um pouco mais possível – principalmente
para os historicamente excluídos – registrar e construir narrativas sobre suas
vidas. <o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - É mesmo possível fazer um longa com apenas um celular
na mão?<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - Sim. O primeiro longa-metragem totalmente filmado com
um telefone celular se chama “Olive”, de Hooman Khalili. “Tangerine”, do Sean
Baker, um sucesso no festival de Sundance, foi filmado com dois iphones 4s. No
Brasil, Frank Moura fez o primeiro longa produzido apenas com imagens captadas
com um celular. Se chama ‘Charlote SP’.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - É truque ou saber usar corretamente a tecnologia em
mãos?<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - O “truque” é compreender a linguagem audiovisual e usar
corretamente a tecnologia. É isso o que eu ensino na Oficina de Produção de
Vídeos com Celular.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - Já tem muita coisa boa sendo produzida pelo mundo
afora? <o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - A lista é interminável. Uma busca rápida no Google por
filmes feitos com celular aponta uma série de produções de qualidade estética e
de imagem. <o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - Acredita que Sergipe está apto a aliar novas
tecnologias e ótimo custo-benefício no que produz de conteúdo audiovisual? <o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - Coincidência ou não, mas desde que parei de produzir o
tr3s.minutos (Festival Sergipano de Micrometragens, teve duas edições 2011 e
2012, e contou com mais de 500 filmes do Brasil inteiro feitos com celular) não
vejo mais jovens cineastas experimentando produzir vídeos com o que tem nas
mãos. Vejo a galera esperando ter grana – via edital – para produzir conteúdo. <o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>JC - Ou ainda observa um certo conservadorismo nesse meio no
estado?<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>MJ - Muita gente ainda acha que filmes feitos com celular
não podem ser considerados cinema. Que reduzem a experiência fílmica à sala
escura. Isso não é um privilégio de Sergipe. O problema é que isso limita a
possibilidade de surgirem novos produtores, novos olhares. É não perceber que o
mundo caminha a longos passos para a convergência midiática. Para o consumo de
conteúdos audiovisuais em diversas plataformas. É o futuro que já se faz
presente. É preciso antecipar essas tendências. É o que eu faço desde 2011...<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net</i></b></div>
</div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-49653020918078888372017-11-14T23:37:00.003-08:002017-11-15T01:02:56.960-08:00 Maior engajamento faz mídia digital crescer mais que a tradicional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglxPEl15CyRx_hpn7KINDNsboKwTAnqxhb8h-0LaHPzSrBkl2zlwTVT-Jl1JBjm2-vABP5uwHMOVb24L_om2T7ucRjCfR5_nyultc12-W2ec7Hw3z05jDy9diO3I-rVTBUeM1RZrSwGC_N/s1600/xx-e1497375247590.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="1000" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglxPEl15CyRx_hpn7KINDNsboKwTAnqxhb8h-0LaHPzSrBkl2zlwTVT-Jl1JBjm2-vABP5uwHMOVb24L_om2T7ucRjCfR5_nyultc12-W2ec7Hw3z05jDy9diO3I-rVTBUeM1RZrSwGC_N/s640/xx-e1497375247590.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"><b><i>Imagem: Shutterstock.</i></b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><b><i><br /></i></b></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Postado originalmente no Blog Publicidade, em:
13 de junho de 2017<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Maior engajamento faz mídia digital crescer
mais que a tradicional<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Ano a ano, o mercado está migrando para a
publicidade digital. E essa é uma tendência irreversível que aparece na 18ª
Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2017-2021, realizada pela
PricewaterhouseCoopers (PwC) em 54 países. O levantamento mostra alguns nortes
para o futuro da publicidade. Um deles é que o maior engajamento com a marca
será mais decisivo do que o volume da audiência para o sucesso das campanhas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Quando se fala em engajamento, o
digital tem todas as vantagens competitivas. “Empresas que utilizam a
tecnologia e a análise de dados para entender os desejos dos consumidores terão
mais chances de crescimento nos próximos anos”, diz o texto de apresentação da
PwC. “É fundamental saber mais sobre quem são os usuários, o que querem, como,
quando e onde gostariam de receber o conteúdo desejado. Fãs mais engajados são
menos suscetíveis a abandonar o que realmente gostam e, ainda por cima,
recrutam os fãs de amanhã.”<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Em números do Brasil, a pesquisa
prevê que, enquanto o investimento em mídias digitais deve crescer 12% ao ano
até 2021, nas mídias tradicionais o ritmo será menor. Para TV, por exemplo, a
projeção é crescer 5,5% ao ano. Já para jornais e revistas, o investimento deve
cair 3% e 5% por ano, respectivamente. Embora por aqui o volume total gasto em
publicidade digital deva continuar menor do que em TV até 2021 (US$ 3,5 bilhões
contra US$ 6,7 bilhões), a diferença de share tende a diminuir ao longo dos
anos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Conteúdo e experiência do usuário
para engajar mais<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Para conseguir engajamento, além
de conhecer o perfil da audiência, as empresas precisam se apoiar em conteúdo
relevante, experiências envolventes e distribuição assertiva, segundo a
pesquisa. “Se orientar em torno desses fãs e desenvolver competências-chave que
ajudem a empresa a operar com maior flexibilidade e agilidade em relação a
conteúdo, distribuição e experiência do consumidor podem ser o caminho para o
sucesso futuro.” A experiência do usuário, aliás, será o grande pulo do gato
que tornará o conteúdo das empresas de entretenimento e mídia mais atrativo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Resultados em tempo real<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Segundo a pesquisa, as mídias
digitais “permitem uma melhor segmentação do mercado e o anúncio direcionado
com o uso dos dados”. Enquanto TV se apoia em audiência em massa sem
direcionamento e sem possibilidade de medir resultados, o digital mede tudo em
tempo real: mapeia perfis de público, distribui com segmentação precisa e
acompanha os resultados em todas as fases de contato com o anúncio, o que
permite otimizar a campanha enquanto ela acontece. Em grandes propriedades de
web, como o UOL, por exemplo, o anunciante ainda consegue ter grande cobertura
de público com conteúdo e inventário de qualidade.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Games é o segmento que mais
cresce no digital<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>O brasileiro é gamer, mostra a
pesquisa. Ao ano, a expectativa é que a receita do segmento cresça 26% até 2021,
e atinja US$ 712 milhões. Quase 100% da receita de games no Brasil vem das
plataformas digitais e é impulsionada por jogos para dispositivos móveis. O UOL
está dentro desse movimento com dois produtos. A XLG UOL é uma liga
independente de e-Sports que promove campeonatos dos games mais famosos do
mundo. E o GO4GOLD, o meio de pagamento usado na compra de jogos e atributos.
Com essa expertise, dados e audiência, pode ajudar as marcas a se posicionarem
no cenário de games em crescimento.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do
site: blog.publicidade.uol.com.br</i></b></div>
</div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-19818077344104277312017-08-27T11:20:00.001-07:002020-11-25T09:56:27.512-08:00Revista Brasileiros, agora somente em digital<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt0VA5hyi4s8GIFnNhIDg_0pkHBD2Saqb_LRhrnCEqcuPjbVqG2rTZgjgs5FVKWFBMeh4TmPrXUZmQob-HUUWKyDGGpMcCoj1MOLwyk0ehlNCFV5TOHIuuh7ynbUOUju8I2MtNxFuvDv0V/s1600/29-de-maio-capa-da-revista-brasileiros.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="284" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt0VA5hyi4s8GIFnNhIDg_0pkHBD2Saqb_LRhrnCEqcuPjbVqG2rTZgjgs5FVKWFBMeh4TmPrXUZmQob-HUUWKyDGGpMcCoj1MOLwyk0ehlNCFV5TOHIuuh7ynbUOUju8I2MtNxFuvDv0V/s640/29-de-maio-capa-da-revista-brasileiros.jpg" width="484" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i>---------------------------------------------------------------------------------------------------</i></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi12J4e1hZwQmo7TH82a4V3uMZUOECbjUMJUX8gEkxKXv3HCudxQWSM0lh5w6ODlZpkp64KAK5NHles40iGr7JA-0Y8Fs9gpFg6i3S1k_-Zf7HWc_jZSRSlwp6DiSV7yHGKU1Q5pJiQr8TK/s1600/por-do-sol.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="760" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi12J4e1hZwQmo7TH82a4V3uMZUOECbjUMJUX8gEkxKXv3HCudxQWSM0lh5w6ODlZpkp64KAK5NHles40iGr7JA-0Y8Fs9gpFg6i3S1k_-Zf7HWc_jZSRSlwp6DiSV7yHGKU1Q5pJiQr8TK/s640/por-do-sol.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><i>Foto: Hélio Campos Mello.</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Editorial: a Revista Brasileiros vira a página. Conheça
páginaB!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Editor do site, em 24/08/2017 <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Brasileiros foi fundada dez anos atrás no embalo de um País
que buscava crescer economicamente e pretendia dar voz a seus cidadãos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A liberdade de expressão, o respeito às diferenças e o
cuidado com o outro formaram parte das nossas consignas e estiveram estampadas
nas nossas mais de 25 mil páginas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Desenvolvemos na Seminários Brasileiros, seminários
públicos, difundidos - naquela época pela primeira vez - pelo sistema de streaming,
o que permitia, a milhares de pessoas, ter acesso gratuito à voz de ministros,
empresários, acadêmicos e profissionais que discutiam, a partir de diferentes
pontos de vista, “como se faz um País”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Lançamos iniciativas editoriais ligadas à inovação,
política, economia. Especialmente
ARTE!Brasileiros e Cultura!Brasileiros, se tornaram uma referência no mercado.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Contudo, há três anos, o cenário nacional e internacional
mudou. Instaurou-se um quadro de esfacelamento nacional e de recursos escassos,
em que a classe média foi impelida a pagar a conta e enormes grupos que na
fartura ganharam inclusão social, agora perderam poder de compra, em especial
no que se refere à possibilidade de ter acesso ao capital cultural, necessário
para se educar e crescer efetivamente.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Diante disso decidimos defender o que construímos mantendo
nossos princípios, de jornalismo comprometido com a informação a serviço da
formação e da reflexão. Atuando na defesa das grandes questões contemporâneas:
a diversidade social, de gênero, de étnico-racial, de território, de religião.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por outro lado, a mudança efetiva de milhares de leitores
para mídia digital e a mudança cultural no modelo de construir a notícia, onde
nas redes sociais inúmeros usuários produzem uma enxurrada de informações nem
sempre verdadeiras (fake news), ou devidamente checadas, nos leva a acreditar
que mídias capazes de nos fazer
refletir sobre o momento que vivemos tornam-se fundamentais. Mídias que tenham
como premissa a experiência e o rigor editorial.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por isso, a Brasileiros se reposiciona perante o mercado e
lança uma nova plataforma de comunicação: o portal páginaB!.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Seguindo a linha editorial das revistas, o portal páginaB!
privilegiará, em ambiente digital, em todos os formatos de acesso: uma ampla
seleção de reportagens, análises produzidas por mais de 20 colunistas,
belíssimas imagens, artigos e, como sempre, o respeito ao leitor. Este projeto
dará espaço de forma especial à linguagem de vídeo, com entrevistas e debates
com especialistas em literatura, arte contemporânea, comportamento, educação,
antropologia, economia, psicanálise e filosofia.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>As revistas Brasileiros e CULTURA!Brasileiros deixaram de
circular em formato impresso a partir de maio deste ano e migram integralmente
para o portal.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A ARTE!Brasileiros continua no formato impresso, publicada
bimestralmente e também pode ser acompanhada no páginaB!.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O portal páginaB! poderá ser navegado e lido integralmente
de forma totalmente gratuita até dia 1º de outubro de 2017. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A partir dessa data pediremos ao leitor que colabore com sua
assinatura ao projeto, com uma pequena quantia, como forma de defender nossa
proposta de um jornalismo com rigor editorial e sustentável.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Agradecemos especialmente a brava equipe que no meio deste
turbilhão topou ir em frente e colaborar com o novo projeto.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Desde já agradecemos a todas e todos,<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Patricia Rousseaux e Hélio Campos Mello.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site:</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-28196357897815095352017-07-21T08:24:00.001-07:002017-07-21T08:25:22.823-07:00Mídias tradicionais perdem campo para as mídias sociais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1WMYnSGe1aTYWeb6Bwu0ZrRpKx9lCPZXeCo0pBYnD5aZMu7kb48F2MOu8KooHZ7NEB-kvc1Olh0s_TKBkCTX3a6mf8H0qFfp4bX4xmHOl24EMju1GQe-2d_d8JtzVMfxVU3Db9WxEewXf/s1600/controle-midia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="956" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1WMYnSGe1aTYWeb6Bwu0ZrRpKx9lCPZXeCo0pBYnD5aZMu7kb48F2MOu8KooHZ7NEB-kvc1Olh0s_TKBkCTX3a6mf8H0qFfp4bX4xmHOl24EMju1GQe-2d_d8JtzVMfxVU3Db9WxEewXf/s640/controle-midia.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site Dr. Conteúdo, em 24 de março de 2011. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Mídias tradicionais perdem campo para as mídias sociais.
Veja por quê.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A força e o dinamismo da internet têm levado grandes
veículos da mídia tradicional a acabarem com suas operações ou repensar e
refazer suas estratégias de manutenção e crescimento.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Newton Alexandria (em gerir).</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>As pessoas estão cada vez mais absorvidas em múltiplas
atividades do dia a dia. Os dias e as horas continuam com a mesma duração, mas
as ocupações se estenderam. Assim, pessoas que com mais frequência liam jornais
e revistas, ouviam rádio e assistiam à TV agora passam a buscar
predominantemente a internet para informar-se, entreter-se e tudo mais, de
forma objetiva e dinâmica.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Com audiências cada vez menores (aqui e aqui), as mídias
tradicionais, especialmente a TV e os jornais, perdem cada vez mais anunciantes,
que veem que os retornos sobre investimentos (ROI) em divulgação e propaganda
são cada vez menores por esses canais.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A TV tem cada vez maior oferta e concorrência entre as
emissoras, que parecem oferecer conteúdos sempre seguindo o mesmo padrão, com
segmentação praticamente nula, enquanto a internet é um canal extremamente
diversificado e com conteúdos à disposição e à escolha farta por apenas um
clique. Sem contar que parte considerável das gerações X, Y e Z já assiste à TV
pela própria internet, pelo celular.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Na última década, grandes conglomerados de mídia impressa no
mundo inteiro viram a circulação de seus jornais e revistas despencar de forma
assustadora. Um número cada vez menor de pessoas lê jornais impressos, hábito
predominante nas nascidas entre 1960 e 1980. O que simboliza que as novas
gerações – especialmente a Z e a esmagadora maioria da Y – estão cada vez menos
interessadas nesse tipo de formato de informação e entretenimento.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O mundo online desbancando as velhas mídias<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>É nesse novo (?) cenário que as mídias sociais (ou novas
mídias) vêm com força total. Aliás, elas são a chave para a comunicação daqui
para a frente. Seja em conjunto com as mídias tradicionais ou isoladamente,
elas são decisivas para a maior aproximação de consumidores e marcas de todos
os segmentos e matizes. As próprias mídias tradicionais já se apoiam nas novas
mídias para segurar a audiência.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Mensagens instantâneas, fartura de vídeos, milhões de
atualizações em blogs, mobilidade, barateamento da banda larga e facilidade no
acesso e compartilhamento dos mais variados aspectos pessoais e profissionais
só aumentam a participação na internet e puxam cada vez mais as mídias
tradicionais para baixo. E o Brasil está nas primeiras colocações em acesso e
consumo na internet. Veja em “Grandes números do Brasil nas mídias sociais –
mobile e velho marketing”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O que assistiremos, no Brasil e em outros mercados
emergentes, será a forte migração da publicidade, principalmente da TV, para a
internet, com a aplicação muito mais segmentada de públicos e interesses, como
já acontece nos Estados Unidos e na Inglaterra.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Conteúdo é o mantra<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Nessa forma de comunicação do presente e do futuro, entra um
elemento-chave: o conteúdo. Em palestras, workshops, seminários, fóruns e
demais eventos relacionados à comunicação, internet, tecnologia e negócios,
todos, em uníssono, abordam a importância do conteúdo para a conquista e
fidelização da audiência, da clientela.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Porém, não dá para repetir os velhos hábitos das mídias
tradicionais; são necessárias a produção e oferta de conteúdo digital novo,
original, específico, de forma que a audiência sinta que o conteúdo foi pensado
e produzido com foco nela, que atendam aos interesses dela, que crie
aproximação.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Adapte-se ou morra<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>As mídias tradicionais não morrerão, mas é certo que
dividirão entre si a menor fatia do público, enquanto crescerá a escolha pelas
mídias sociais atuais e por outras que ainda estão por vir.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A mensagem a deixar é que, num caminho que parece
irreversível, as mídias tradicionais a cada dia chamam menos a atenção das
pessoas, em detrimento da internet, onde buscam comunicar-se, informar-se,
compartilhar, divertir-se, consumir, trocar, dividir, e sua empresa precisa
aderir a esse universo, com estratégias bem pensadas e boas práticas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Você tem duas escolhas: ver a internet como uma grande vilã
ou aliar-se a ela.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Agora, um admirável mundo novo surge a cada dia. Esteja
atento!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: drconteudo.com.br</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-26859165585776000922017-07-21T08:00:00.001-07:002017-07-21T08:01:39.868-07:00"Proposta do News Lab é ser uma ponte entre Google e redações"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ6CzPUmSSpAZRA4F2URIxMDar-zfWnrE_GUPcXStH4URKgmAag_7RnPQoFfQk9av17jmubD1WoLhBHJtbcqBhIUDNBQt5cHAxkfRgMtyzUQFRxzPvY4N0dR_o901o8iN6BHRWN90ykos4/s1600/google.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="615" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ6CzPUmSSpAZRA4F2URIxMDar-zfWnrE_GUPcXStH4URKgmAag_7RnPQoFfQk9av17jmubD1WoLhBHJtbcqBhIUDNBQt5cHAxkfRgMtyzUQFRxzPvY4N0dR_o901o8iN6BHRWN90ykos4/s640/google.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><i>Crédito:Reprodução.</i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado originalmente no site do Portal Imprensa, em 20/07/2017.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>"Proposta do News Lab é ser uma ponte entre Google e
redações", diz líder do projeto<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><o:p>Por </o:p>Fernando Arbex.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Criado há dois anos para ser uma ponte entre as redações e o
Google, o News Lab passou a operar há três semanas na sede da gigante de
tecnologia em São Paulo, localizada na Av. Brigadeiro Faria Lima. A ideia é que
o projeto consiga ajudar profissionais a alcançar recursos capazes de melhorar
o conteúdo do jornalismo praticado e, para isso, quatro temas de atuação foram
identificados: jornalismo de dados, jornalismo imersivo, diversidade no
jornalismo, e credibilidade e verificação.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>“Todas essas áreas foram influenciadas pela tecnologia nos
últimos anos. São áreas que a tecnologia e o Google podem dizer alguma coisa”,
explica Marco Túlio Pires, responsável pelo Google News Lab no Brasil. Ele
explica que a equipe do projeto pode contribuir com os jornalistas de quatro
maneiras, que são formação de redes, pesquisa, programas e treinamento.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>No dia 29 de junho, o Portal IMPRENSA errou ao informar que
o objetivo do News Lab seria oferecer treinamento a jornalistas e estudantes, e
que o programa iria dar bolsas e receber profissionais na sede da empresa em
São Paulo para tocar projetos em parceria. A nota, que pode ser acessada aqui,
foi atualizada às 11h34 do dia 11 julho.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Na verdade, os veículos ou universidades devem entrar em
contato com o News Lab para agendar a visita dos profissionais às redações ou
salas de aula. Assim, um grupo de jornalistas receberia treinamento para que
consigam usar com maior eficácia as ferramentas do Google na produção
editorial.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>“Na maior parte das vezes, a gente vai até as redações, e aí
são dinâmicas de grupo, oficinas práticas. Uso do Google Maps para contar
histórias. Análise de dados no Google Sheets. Busca avançada, para poder
investigar informações. Busca reversa de imagens para verificar a veracidade de
imagens”, exemplifica o responsável pelo programa. O site do projeto também
oferece uma série de cursos gratuitos em português que podem ser acessados
aqui.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Quanto a pesquisa, Pires explica a proposta: “O que a
indústria precisa saber sobre si mesma que pode ajudá-la a tomar melhores
decisões? Como que o jornalismo pode entender o seu próprio mercado? NewsLab
apoia pesquisas nessa direção. A gente também faz pesquisas originais para
informar as equipes de produto do Google quais são as demandas dos jornalistas.
As vezes tem uma ferramenta que é muito usada e o jornalista quer uma função
que é muito específica da redação”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Já o objetivo da formação de redes é conseguir colocar na
mesma mesa muitos atores interessados em resolver problemas relevantes para o
jornalismo. “O Google está em uma intersecção entre tecnologia, mídia,
jornalismo, produção de conteúdo e os próprios leitores e usuários”, argumenta
Pires. Uma dessas redes é a de universidades ao redor do mundo, pela qual o
News Lab trabalha para conseguir enriquecer as ementas dos cursos e oferecer
material relevante aos alunos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por fim, os programas desenvolvidos pelo News Lab têm por
objetivo criar jornalismo de qualidade a partir de parcerias editoriais. “No
Reino Unido, por exemplo, a gente fez uma série durante o Brexit com o pessoal
do YouTube. Conectou uma redação com o YouTube, mas mostrando também dados ali
do Trends para mostrar o que as pessoas estava pesquisando durante os debates”,
conta Pires.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Confira abaixo as palavras de Marco Túlio Pires sobre cada
uma das quatro áreas de atuação do News Lab:<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Jornalismo de dados: "A tecnologia permitiu uma
possibilidade massiva de dados, mas ela também tornou um desafio para que as
redações e os próprios jornalistas pudessem acessar, processar, analisar,
visualizar, contar histórias a partir desses dados. Você trabalhar com dados
exige muito recurso: colaboração, treinamento, equipamento. Habilidades que
antes não eram naturais do jornalismo. Apesar de o desenvolvimento tecnológico
ter trazido uma oportunidade, ele também trouxe um desafio".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Jornalismo imersivo: "A tecnologia nos permitiu que
novos tipos de narrativas pudessem ser criadas. Então, se você pegar o exemplo
de realidade virtual, ou então realidade aumentada, ou então jornalismo com
inteligência artificial, ou então esses assistentes de inteligência artificial
em sensores e drones, por exemplo. Como você faz para descobrir essas novas
narrativas. A tecnologia proporcionou essa oportunidade, o que é legal, o
jornalismo sempre se propôs a buscar novas narrativas, mas você têm desafios
éticos, técnicos e editoriais. Um drone, por exemplo, ele sobrevoar uma
fazenda. O espaço aéreo ali é público ou não é? Você fazer a reconstituição de
uma cena de uma crime com um óculos de realidade virtual, isso traz dilemas
éticos. É uma série de questões que a tecnologia trouxe novas oportunidades,mas
novos desafios também".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Diversidade no jornalismo: "Cada vez mais as pessoas
podem produzir conteúdo, as plataformas estão aí para dar oportunidades para
que as pessoas possam ser ouvidas. A tecnologia proporcionou isso. Hoje você
tem o jornalismo-cidadão, digamos assim, muito mais prominente do que antes.
Hoje qualquer pessoa pode postar um vídeo ao vivo do que está acontecendo.
Qualquer pessoa pode twittar. A tecnologia, então, ela proporciona essa
visibilidade, mas também, ao mesmo tempo, há um desafio muito grande para
trazer essas vozes subrepresentadas para o debate midiático principal. Como é
que a tecnologia informa que pautas podem estar sendo perdidas em um emaranhado
de situações se não há diversidade nas próprias redações ou na própria
cobertura?"<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Credibilidade e verificação: "A tecnologia fez com que
muita informação fosse divulgada, então, cada vez mais, a gente tem acesso a
informação, por causa dos meios de comunicação, plataformas. Mas, ao mesmo
tempo, ficou muito difícil separar fato de ficção. Muito difícil. Então como
que a gente pode ajudar as redações a entender os desafios técnicos para
separar o joio do trigo? Separar o que verdade do que é ficção? E aí qual é o
papel da tecnologia nesse processo? Como a gente pode identificar essas
matérias, dar mais autoridade a elas, essas matérias que são produzidas com
jornalismo de qualidade? É pensando assim que a gente atua".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: portalimprensa.com.br</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-33311181750452204252017-07-19T05:27:00.001-07:002017-07-19T05:35:25.474-07:00Cinform agora só na internet<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIaQ6Bf_yYmdaXEiTMVTC_DbmGOZ8gSqM0oVBveimVvJSXv39t96tgtcL7O2AOU3IaDwTNkbIHr-Il65MfXpS-bYyzr1QdhyphenhyphenVX450LJfTmF2d2HqiaSa4P1Nlgsbzt4oyDS4CFzMbPuiUj/s1600/LOGO_Slogan.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="72" data-original-width="240" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIaQ6Bf_yYmdaXEiTMVTC_DbmGOZ8gSqM0oVBveimVvJSXv39t96tgtcL7O2AOU3IaDwTNkbIHr-Il65MfXpS-bYyzr1QdhyphenhyphenVX450LJfTmF2d2HqiaSa4P1Nlgsbzt4oyDS4CFzMbPuiUj/s400/LOGO_Slogan.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b style="text-align: justify;"><i><br /></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b style="text-align: justify;"><i>Cinform agora só na internet.</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por Adiberto de Souza.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O jornal sergipano Cinform publicou nesta segunda-feira (10)
sua última edição em mídia papel. O semanário foi transportado integralmente
pra plataformas digitais: portal, podcasting, conteúdo em vídeo e uma edição
adaptada para whats app. Segundo seu editor, jornalista Anderson Christian,
“papel deixa saudades, mas é preciso livrar-se dessa amarra física, e – ao meu
ver – ilógica, de colocar um carr o na estrada pra levar jornal pra Canindé,
quando num ‘enviar’ se chega do mesmo jeito”.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Além de se adaptar à nova realidade tecnológica, o Cinform
também buscou se livrar dos elevados custos da edição impressa. Entrevistado,
em 1996, por Danielle Azevedo Souza para o artigo científico “A internet como
suporte jornalístico em Aracaju”, o diretor executivo do jornal, Adriano
Bomfim, deixou evidente os altos custos de produção. Segundo ele, as despesas
com a impressão do semanário vão do papel à distribuição.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Na entrevista concedida a Danielle Azevedo Souza, Adriano
Bomfim contou que os insumos para a produção do jornal impresso equivalem a 52%
da receita. O gasto com pessoal, dependendo da receita do mês, chega a
comprometer 20%. Bomfim também revelou que cada edição consume 24 bobinas de
papel por semana, além de filmes (fotolito), chapas, reveladores e químicos,
que equivalem a 7% da receita. O custo da distribuição representa 8% do
faturamento.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O segundo na internet<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Publicado na Revista de Economia Política de las Tecnologías
de la Información y Comunicación, o bem elaborado artigo científico de Danielle
Azevedo Souza conta que o Cinform foi o segundo jornal sergipano – o primeiro
foi o extinto Gazeta de Sergipe – a se lançar na internet, em 1995. A proposta
fracassou porque não havia um projeto específico para o suporte internet e os
investimentos necessários para a aquisição de equipamentos (computadores de
última geração e câmeras fotográficas digitais).<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A pesquisadora Danielle Souza informa, ainda, que “sem
linguagem e jornalistas especializados no novo meio, todo o conteúdo veiculado
no impresso do Cinform era transposto para a internet, sem nenhuma mudança na
estrutura do texto e na periodicidade (semanal). Ao contrário, constatou-se que
a circulação do jornal começou a cair. A grande maioria dos leitores deixou de
comprar o semanário nas bancas de revistas e passou a esperar pelo conteúdo que
seria fornecido na internet”. Ela diz que a direção do Cinform percebeu que os
acessos ao site no dia em que as matérias eram transpostas para o online eram
bem maiores que nos outros dias d a semana. “A solução foi acabar com a versão
online, que só viria a retornar anos depois, em 2004”, lembra Danielle.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Impressos em crise<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>A crise não afetou somente o Cinform. Para reduzir custos,
os diários sergipanos Jornal da Cidade e Correio de Sergipe diminuíram suas
edições semanais. Antes, eles circulavam de terça a domingo, mas, há cerca de
um ano, circulam cinco dias semanais, sendo que a edição de sábado foi batizada
de “final de semana” e traz encartados os cadernos que circulavam antes aos
domingos. O Jornal do Dia é o único diário de Aracaju que continua circulando
seis dias semanais.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Fonte: Destaque Notícias.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><b><i>Texto reproduzido do site: core-se.org.br</i></b></b></div>
<b>
</b>ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-85965313320298777482017-07-17T10:16:00.000-07:002017-07-17T17:46:51.209-07:00Jornal Cinform Digital<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhuyxLCacOCzNX_t1k3LoDs54VLXZCQhnAI8Mar6Wlk5u09TY_m_QDw7A0UhlinXUTTTY16DWoyEtNMKHFTJGXCXpYd-wqwqWG_A4x_Wql8zw91Du2N8gVlzokDfJRNvtFdTQ6xZbjO0_v/s1600/19961302_1328793733884534_83358627119072397_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="828" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhuyxLCacOCzNX_t1k3LoDs54VLXZCQhnAI8Mar6Wlk5u09TY_m_QDw7A0UhlinXUTTTY16DWoyEtNMKHFTJGXCXpYd-wqwqWG_A4x_Wql8zw91Du2N8gVlzokDfJRNvtFdTQ6xZbjO0_v/s640/19961302_1328793733884534_83358627119072397_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Meio digital na internet: um caminho sem volta!</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Em mais um marco histórico de sua trajetória<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>desde a fundação em 1982, o CINFORM<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>mergulha de cabeça, a partir desta edição, no<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>universo multimídia e ilimitado da internet. Não<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>fomos o primeiro no Brasil, mas somos pioneiros<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>em Sergipe a migrarmos definitivamente<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>nossa plataforma de notícias, baseada na velha<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>mídia em papel e impressão offset, para a<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>multiplataforma diversificada e fantasticamente<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>multimídia da grande rede mundial de<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>computadores.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Como bem disse já alguns anos Ken Doctor,<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>um dos maiores analistas norte-americanos da<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>indústria de mídia e, durante 21 anos, diretor<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>editorial e de conteúdo da Knight Ridder, a<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>segunda maior empresa de jornais dos Estados<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Unidos, “o mundo inteiro está presenciando<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>o declínio dos jornais impressos. A era da<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>internet concedeu, em menos de uma geração,<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>inacreditáveis meios para produzir e distribuir <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>notícias. E para lê-las em qualquer lugar, a partir<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>da maior diversidade de fontes inimagináveis”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Ressalte-se que tais afirmações foram feitas<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>num momento em que os dispositivos móveis,<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>conhecidos por smartphones e tablets, ainda<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>não haviam se proliferado intensamente como<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>assistimos de 2015 até os dias de hoje.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Em sua obra Newsonomics, que avalia<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>as transformações dos jornais em mídia<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>digital, Doctor vaticinou que até o final desta<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>década uma dezena de empresas de mídia<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>multinacionais e de multiplataforma dominará<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>as notícias e as informações em todo o planeta.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>E nem o jornal impresso, nem a televisão como<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>a conhecemos hoje, estarão entre as mídias<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>predominantes.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>De fato, ao adentrarmos na segunda metade da<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>década referida, já é possível observar, a olhos<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>vistos e de forma galopante, a multiplicação<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>destes pequenos dispositivos móveis, os<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>celulares, sendo hoje utilizados como principal<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>instrumento de busca de notícias, por leitores <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>cada vez mais ávidos por informações, mas<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>dispostos a conseguí-las através da profusão<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>das novas mídias.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Chegamos à grande rede e convidamos você,<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>leitor, para participar ativamente deste projeto.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>A interatividade é fundamental ao sucesso<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>dessa nova empreitada. Em contrapartida, lhe<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>oferecemos gratuitamente o acesso ao portal<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>de notícias e ao nosso sistema de classificados<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>online, atualizados diariamente. E ainda te<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>ofertamos, de modo offline, nossa revista<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>semanal eletrônica em formato pdf, sucessora<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>do velho jornal impresso, com notícias e<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>informações que reúnem inovação tecnológica<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>e qualidade editorial, com a credibilidade da<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>marca que você há muito aprendeu a gostar.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>Seja bem-vindo a nova era da notícia no<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i>CINFORM.</i></b><o:p></o:p><br />
<b><i><br /></i></b>
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: cinform.com.br</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-72606259270856692872017-07-11T11:57:00.000-07:002017-07-11T11:58:24.085-07:00“Temos de admitir que o jornalismo não é rentável”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZRB7W7mN6OS_a0S9ZECaV6S8yQWKAQFbATohL9TQP7s1h9T3UoeIb0D5t5ycUKowSYBN5W0ImvU6Pecj4pUC86tRrQYj4rzc_xduDqT4QcZK3wRApxq5MDQrqtEtw-uJ_JWEziLcdNgDj/s1600/1499674790_528924_1499727223_noticia_normal_recorte1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="898" data-original-width="1600" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZRB7W7mN6OS_a0S9ZECaV6S8yQWKAQFbATohL9TQP7s1h9T3UoeIb0D5t5ycUKowSYBN5W0ImvU6Pecj4pUC86tRrQYj4rzc_xduDqT4QcZK3wRApxq5MDQrqtEtw-uJ_JWEziLcdNgDj/s640/1499674790_528924_1499727223_noticia_normal_recorte1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="text-align: justify;"><i>Publicado originalmente no site El País Brasil, em 10 de julho de 2017.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Charlie Beckett: “Temos de admitir que o jornalismo não é
rentável”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>O professor da London School of Economics analisa a profunda
transformação dos meios de comunicação<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por David Alandete. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Primeiro foi o Brexit. Em seguida, o referendo na Colômbia.
Mais tarde, a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. E mais recentemente o
perverso resultado das eleições no Reino Unido, que mergulhou o país em uma
profunda confusão. E não são apenas os cidadãos que estão confusos. As
pesquisas e os analistas se equivocaram. Por meio de suas notícias, os meios de
comunicação não souberam refletir fielmente o estado de espírito dos eleitores.
Charlie Beckett (Londres, 1961), jornalista de longa trajetória, professor de
mídia na London School of Economics e fundador do prestigiado think-tank Polis,
acredita que a imprensa precisa de várias sessões de terapia para reencontrar
sua razão de ser. Sua função continua sendo a mesma de sempre: relatar fatos,
separando-os da opinião. Enquanto isso, os jornalistas devem resistir a muitos
cantos de sereias.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Pergunta. O resultado das eleições no Reino Unido foi
inesperado. Muitos de nós erramos em nossas previsões. Os meios de comunicação
devem mudar a maneira de cobrir eleições?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Resposta. Acredito que sim. Estamos obcecados pelas
pesquisas de opinião e nos esquecemos de informar. No Reino Unido, temos uma
mídia muito centrada em Londres. Deve-se informar à moda antiga, de baixo para
cima. Também é preciso ter uma edição digital. Está acontecendo algo terrível.
Todos os jornalistas estão no Twitter e leem os tuítes uns dos outros, eles se
retroalimentam e ignoram outras fontes.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Não apenas a mídia errou. Os políticos também não
esperavam esse resultado.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. É verdade. Por um lado, Theresa May fez uma campanha
desastrosa. Ela se recusou a dar entrevistas mais profundas e a participar de
debates. Jeremy Corbyn transitava no início em ambientes muito controlados, só
em áreas de esquerda. À medida que a campanha avançava, seus assessores foram
suficientemente inteligentes para obrigá-lo a fazer mais. Não só porque ele era
muito popular, mas também como uma maneira de dizer: “Somos abertos, honestos,
atraímos multidões e temos muita gente nas redes sociais”. Isso levou à ideia
de que os trabalhistas tinham uma mensagem positiva e eram o partido da
mudança.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Mas quase não se falava disso. Parecia que Corbyn levaria
os trabalhistas a uma derrota histórica.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. A informação em alguns jornais foi muito hostil a Corbyn
e se voltou contra os próprios meios de comunicação. Ajudou a inflamar os
ânimos entre os seus seguidores, que foram para a Internet e as redes sociais e
compartilharam muita propaganda trabalhista. Não estou dizendo que isso iria
mudar tudo, mas houve uma dinâmica em que a imprensa de direita alimentou o
entusiasmo da esquerda. Não sei se acontece na Espanha, mas geralmente no Reino
Unido, no período de campanha, as coisas não costumam mudar. Nesta campanha
sim, porque May esteve muito mal. Quanto mais as pessoas viam Corbyn, mais
percebiam que não era um monstro.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">Você não compartilha um artigo porque acha que é objetivo,
mas porque gosta dele emocional ou politicamente.</span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. O senhor descreveu essas eleições como eleições falsas.
Por quê?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Porque todas as suposições dos meios de comunicação e dos
políticos acabaram se revelando falsas. A mídia fez uma falsa ideia do que iria
acontecer e os políticos também. A razão pela qual essas eleições foram
realizadas é o Brexit. May disse que tínhamos de fazer eleições para conseguir
uma liderança forte e estável capaz de negociar com a Europa. Mas não disse o
que ia negociar. E aconteceu o mesmo com os trabalhistas, que se recusaram a
falar do Brexit.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Muitos dos efeitos perturbadores que o senhor descreve
estão relacionados com as mudanças tecnológicas nos meios de comunicação.
Acredito que hoje em dia, em processos eleitorais na Espanha e no resto do
mundo, os leitores não têm as ferramentas para distinguir a informação da
opinião. Os jornais sempre publicaram editoriais e colunas assinadas. Isso é
hostilidade?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Refiro-me ao Reino Unido, onde sempre tivemos uma
imprensa muito partidária. Ela se fixa em alguns fatos, mas os vários jornais
informam de maneira totalmente diferente segundo sua orientação política. É
estranho, mas os britânicos talvez estejam mais acostumados com a ideia de que
as notícias são subjetivas. Acrescente a isso o surgimento de uma nova série de
sites de esquerda que são muito, muito partidários. As pessoas os leem não
porque sejam equilibrados ou objetivos, mas porque concordam com eles a partir de
um ponto de vista emocional.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. E esse boom de sites mais ideológicos é acompanhado pelo
aumento das notícias falsas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Agora existe a noção de que a verdade não tem nada a ver
com os fatos. Para muitos leitores, uma notícia falsa é uma notícia com a qual
discordam. Antes você lia o The Sun se fosse de direita e o The Guardian se
fosse de esquerda. Agora, você pode estar no Facebook ou no Twitter e
compartilhar algumas notícias ou outras dependendo dos seus preconceitos. Você
não compartilha um artigo porque acha que é objetivo ou contém boas
informações, mas porque você gosta dele emocional ou politicamente. Nesse
sentido, todos na Internet fizeram parte da campanha eleitoral, de um lado ou
de outro, o que fez com que as eleições fossem muito mais voláteis e mais
difíceis de cobrir para a imprensa.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Como um jornalista pode fazer seu trabalho agora, nesse
campo minado emocional?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">Me preocupam muito as informações financiadas por Zuckerberg</span><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. É difícil porque a imprensa generalista britânica começou
a misturar opiniões e fatos. Mesmo a BBC, quando dá uma notícia, imediatamente
emite uma análise. E a análise inevitavelmente inclui uma opinião. Os meios de
comunicação estão descobrindo, em um mercado muito competitivo, que quanto mais
tendenciosa é a informação, mais as pessoas gostam. Portanto, também existe uma
espécie de pressão do mercado. Hoje, é mais necessário que o jornalista
desempenhe o seu papel e diga: “Olha, sei que do ponto de vista emocional você
acredita nisso, mas estes são os fatos”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Os meios de comunicação estão mergulhados em uma grave
crise econômica porque ainda não sabem como explorar comercialmente a
distribuição digital. O senhor acredita que plataformas como Google ou Facebook
devem subvencionar de alguma forma o jornalismo?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Os bons jornalistas são muito bons. Produzem notícias
interessantes e estimulantes e estão muito bem informados. Eles têm
experiência. É disso, francamente, que as redes sociais precisam. Mas daí a
dizer que o Facebook deveria dar um cheque ao EL PAÍS ou ao The Guardian há
muita diferença. Me preocupa muito que o jornalismo seja financiado por Mark
Zuckerberg. Nesse sentido, eu não confio nele.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Se essas plataformas obtêm substanciais receitas de
publicidade, como fizeram os meios de comunicação durante décadas, o que as
impede de contratar jornalistas e não ter periódicos?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. A principal razão é que o jornalismo não é rentável.
Admitamos: as notícias são uma parte minúscula dessas redes. De fato, os meios
de comunicação são necessários do ponto de vista político. Políticos e
governantes não gostam que existam notícias falsas ou extremismo. Nesse
sentido, os políticos são aliados da mídia. Reconhecem que os meios de
comunicação desempenham um papel na economia, na política e na democracia.
Acredito que o jornalista, em certo sentido, se esqueceu disso. Esquecemo-nos
de gritar as razões pelas quais o jornalismo é útil e, principalmente,
importante. Agora parece que começamos a perceber.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: brasil.elpais.com</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7511572817248271223.post-33338462264288992182017-07-11T11:41:00.000-07:002017-07-12T03:40:42.409-07:00“O problema é que damos todo o poder... ao Google e Facebook”.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8m9zPCcPX2aUxNqdczeGJ5T8MV7bEe2Ohq9ZlS6gnZ9lR5NsstmH0j_isOrUHitCgOjvrl3ZsuIQtLpRHy48PbhBDg4oTW77tNZjkPk-AfbeeVQwADjstARwJWswIodjLEwFxIR-A-S1O/s1600/1497900552_320878_1497990621_noticia_normal_recorte1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="779" data-original-width="720" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8m9zPCcPX2aUxNqdczeGJ5T8MV7bEe2Ohq9ZlS6gnZ9lR5NsstmH0j_isOrUHitCgOjvrl3ZsuIQtLpRHy48PbhBDg4oTW77tNZjkPk-AfbeeVQwADjstARwJWswIodjLEwFxIR-A-S1O/s640/1497900552_320878_1497990621_noticia_normal_recorte1.jpg" width="590" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Madri - 20 de junho de 2017.</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Entrevista | Eli Pariser. <o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>“O problema é que damos todo o poder para plataformas como
Google e Facebook”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Um dos mais destacados empreendedores e ideólogos da Internet
defende a utilidade do conteúdo viral nas redes sociais.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Por David Alandete. <o:p></o:p></i></b></div>
<br />
<b></b>
<b>
</b>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>São tempos agitados em ambos os lados do Atlântico, entre o
naufrágio do Brexit e a ascensão de Donald Trump à Casa Branca. Embora a
maioria tenha mergulhado em um estado de choque com tais resultados das urnas,
Eli Pariser (Maine, 1980) manteve a calma: ele já previa tudo isso. Seu livro O
Filtro Invisível — O Que a Internet Está Escondendo de Você, publicado em 2011,
analisa como plataformas de Internet como Facebook e Google, com seus complexos
algoritmos, filtram a informação que chega ao internauta de tal modo que este
acaba exposto apenas a ideias que lhe são afins, rejeitando argumentos
contrários e enriquecedores. Segundo escreveu Pariser, “a democracia requer que
os cidadãos vejam as coisas a partir de outros pontos de vista, mas, em vez
disso, estamos cada vez mais fechados em nossas bolhas”.</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Pergunta. Esse conceito de bolhas com filtros que você
tornou famoso pode explicar o resultado das eleições de Donald Trump, nos EUA,
e Jeremy Corbyn, no Reino Unido?</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Resposta. Sim e não. Não acho que Trump tenha sido eleito
apenas por causa das redes sociais. Basta olhar para os eleitores que o
apoiaram esmagadoramente. Não são pessoas que se informam por meio do Twitter
ou outras redes sociais. E, ao mesmo tempo, a surpresa que os jornalistas e as
elites políticas tiveram ao ver que Trump havia vencido as eleições é explicada
pelos filtros-bolha, com os quais se esqueceram facilmente da realidade em que
viviam muitos norte-americanos. O mesmo aconteceu no Reino Unido.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Os jornais impressos são cada vez menos lidos. Mesmo
sites de notícias perdem força diante da distribuição de informação em
plataformas como Google ou Facebook. Devem ter algum efeito sobre o voto...<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Com certeza. O que quero dizer é que ainda não chegamos
ao ponto onde a grande maioria das pessoas recebe suas notícias por meio desses
algoritmos. Claro que existem pessoas que são viciadas no consumo de notícias e
constantemente visitam os sites dos jornais, mas é uma parte muito pequena da
população. Além disso, há uma grande maioria que espera que o Facebook os avise
se algo é suficientemente importante. Isso sim é uma maioria do eleitorado.
Consumir notícias por meio de suas redes de amigos e algoritmos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P: Você introduziu o conceito de filtro-bolha em 2011.
Muit</i></b>as <b><i>coisas mudaram na Internet. Essa ideia permanece intacta?</i></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">"Temos de admitir: hoje em dia as notícias concorrem
com o entretenimento e devem ser atraentes"</span></i></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. O conceito básico, sim. Existe esse processo de
filtragem, de uma enorme quantidade de informações que podem chegar ao leitor,
que são selecionadas por esses algoritmos. O que mudou é que toda esta
construção tornou-se consciente de si mesma. Agora, os meios de comunicação
como o seu criam notícias e as distribuem com a intenção expressa de entrar nessa
bolha e chegar até os leitores.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Algumas pessoas discordam desse conceito. Quando falamos
de uma bolha, pensamos em um leitor isolado. Mas também se pode interpretar a
Internet como um meio onde descobrimos informações e ideias que nem imaginamos
que existem.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Sim, a Internet pode ser uma ferramenta extraordinária
para descobrir ideias. Posso ler qualquer jornal do mundo, algo impossível há
20 anos. Mas, faço isso? Não. As possibilidades são diferentes da realidade. O
Facebook se concentra cada vez mais nos vídeos e, especificamente, em assistir
a vídeos de forma passiva. Isso não é um modelo de descoberta.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Em 2012, Pariser fundou o Upworthy, pioneiro dos sites
virais. Suas manchetes mudaram as regras do jogo na Internet, procurando
fomentar a curiosidade. Um perfeito exemplo: “Alguém deu uma tesoura para
algumas crianças. Isto é o que aconteceu depois”. Impulsionado pelo algoritmo
do Facebook, o Upworthy chegou a somar 80 milhões de usuários únicos. Em pouco
tempo, a rede social passou a censurar essas manchetes, que considera
enganosas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Com o Upworthy, vocês perceberam que os fatos em si não
despertam curiosidade. É necessário um apelo emocional. Mas esse método de
viralização pode durar?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Nossos métodos com o Upworthy foram muito copiados. Às
vezes eu gosto dessas cópias, outras não. Nossa intenção era tornar as notícias
divertidas e atraentes, além de informativas. Temos de admitir: hoje em dia as
notícias concorrem com o entretenimento e devem ser atraentes.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: red;">"No passado havia rumores, teorias da conspiração, mas
não adquiriam a aparência de meios de comunicação sérios"</span></i></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Está ciente de que muitos jornalistas acreditam que o
adjetivo “viral” é algo degradante para seu trabalho?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Sim. Acreditam que podem perder um pouco da complexidade
e rigor. Por isso é preciso tomar precauções. O Upworthy tem uma equipe muito
rigorosa dedicada à verificação de dados. Na verdade, o que é essa coisa
chamada mídia viral? São meios de comunicação que as pessoas estão dispostas a
compartilhar com seus amigos. Acho que não é uma aspiração ruim, porque, se
conseguir, você faz um favor para as pessoas.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Aconteceu uma coisa no Upworthy que, para muitos editores
de mídia, é um pesadelo: uma mudança de algoritmo no Facebook que afunda o
tráfego. Como resolveram esse problema?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. Se esse é o seu medo, não posso lhe dar uma resposta
satisfatória. Antecipamos as mudanças que seriam feitas pelo Facebook e
avançamos nessa direção.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Transformaram o Upworthy em uma plataforma de vídeos.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. De fato. Na verdade, sou um fatalista das plataformas de
Internet como Facebook ou Google. A comunicação de massa já foi transferida
para elas. Isso significa ceder a elas o poder de distribuição e aceitar que
possam decidir o que entra ou não. É um problema, mas hoje não há alternativa para
elas. Além disso, acho que é bom ter meios de comunicação com a participação de
um grande número de pessoas, algo importante em uma democracia, pois esta não
pode se servir apenas de um pequeno grupo de cidadãos altamente cultos que
pagam por suas informações.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>P. Falando de democracia e de sua estabilidade, as notícias
falsas são algo novo?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>R. O que é novo é a capacidade que essas notícias falsas têm
de chegar a milhões de pessoas, apesar de estarem alojadas em meios de
comunicação dos quais ninguém nunca ouviu falar. Sim, no passado havia rumores,
teorias da conspiração, mas não adquiriam a aparência de meios de comunicação
sérios para aparentar credibilidade, como acontece hoje.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p><b><i>--------------------------------------------------------------------------------- </i></b></o:p></div>
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<o:p><b><i><br /></i></b></o:p></div>
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<b><i>Uma revolução no Ativismo Político: </i></b></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>Na pré-história das redes sociais, entre 2004 e 2008,
Pariser comandou a MoveOn.org, uma plataforma de mobilização política utilizada
por um grupo de jovens idealistas que tinham um sonho: ver na Casa Branca um
candidato no qual poucos apostavam, chamado Barack Obama. Os métodos e
dinâmicas daquela plataforma, especialmente o ‘crowdfunding’, foram copiados em
todo o mundo.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i>“Acredito que, naquela época, muitas pessoas perceberam que
era possível se organizar politicamente de forma diferente. Anteriormente, tudo
foi era feito com anúncios publicitários e campanhas muito limitadas, com
propaganda clássicas”, afirma Pariser, que visita Madri a convite da Fundação
Telefônica, do Instituto Aspen da Espanha e Taurus. “Iniciativas como aquela
demonstraram às pessoas que vale a pena se comprometer. Os políticos já não são
mais financiados apenas por grandes lobbies ou grupos de pressão, e sim por
cidadãos que se organizam.”<o:p></o:p></i></b></div>
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<b><i><br /></i></b></div>
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<b><i>Texto e imagem reproduzidos do site: brasil.elpais.com</i></b></div>
ARMANDO MAYNARDhttp://www.blogger.com/profile/18071538972421113360noreply@blogger.com0